O Salário mínimo será de R$ 545,00.
O Auxílio-reclusão de R$ 810,18.
Ou seja: no Brasil é mais lucrativo ser PRESO do que TRABALHAR?
Cerca de 30 mil dependentes de detentos de baixa renda serão beneficiados com dinheiro da Previdência
Brasília. O governo federal deverá pagar este ano cerca de R$ 210 milhões para parentes de presos contemplados com o auxílio-reclusão.
O benefício é uma ajuda de custo a quase 30 mil dependentes de presos de baixa renda que contribuíam para a Previdência Social, antes de cometer o crime.
O valor médio é de R$ 594,28, acima do salário mínimo de R$ 545 aprovado esta semana pelo Congresso.
A bolsa é paga há 50 anos pela Previdência Social, mas causa polêmica.
Nesta semana, o assunto começará a ser discutido na Câmara dos Deputados.
O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) apresentará projeto que proíbe a concessão do benefício para presos condenados por crimes hediondos como estupro e homicídio.
Para Francischini, delegado licenciado da Polícia Federal, não faz sentido o governo premiar a família de um criminoso com uma ajuda financeira e deixar familiares da vítima sem qualquer proteção.
O deputado entende que pessoas que cometeram crimes graves devem sustentar dependentes com trabalho em presídios.
"É um absurdo: a família da vítima não tem benefício, enquanto a família do cara que mata tem.
Dar auxílio-reclusão para quem comete estupro é inaceitável", disse.
A ideia de exigir trabalho de presos é antiga, mas desta vez o deputado acredita que poderá ser levada adiante.
Com a criação nos presídios de parcerias público-privadas (PPPs), Francischini entende que pode viabilizar a proposta.
A partir de um acordo com os governos estaduais, empresas ofereceriam trabalho aos presos.
Com a renda obtida com esforço físico próprio, o detento teria condições de ajudar financeiramente a família.
A restrição só teria validade, porém, nos presídios onde os presos possam trabalhar e receber alguma recompensa.
O auxílio-reclusão foi criado há 50 anos pelo extinto Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos e, depois de incluído na Lei Orgânica da Previdência Social, foi ratificado pela Constituição de 1988.
O benefício é pago a dependentes de presos de áreas urbanas que, antes da detenção, contribuíam com a Previdência Social e que tinham renda de no máximo R$ 862,11.
O benefício é pago também a presos egressos da zona rural, mesmo que não tenham contribuído com a Previdência.
Em dezembro passado, o governo pagou 29.467 benefícios para dependentes de presos.
Mais da metade dos beneficiários está em São Paulo.
O Auxílio-reclusão de R$ 810,18.
Ou seja: no Brasil é mais lucrativo ser PRESO do que TRABALHAR?
Cerca de 30 mil dependentes de detentos de baixa renda serão beneficiados com dinheiro da Previdência
Brasília. O governo federal deverá pagar este ano cerca de R$ 210 milhões para parentes de presos contemplados com o auxílio-reclusão.
O benefício é uma ajuda de custo a quase 30 mil dependentes de presos de baixa renda que contribuíam para a Previdência Social, antes de cometer o crime.
O valor médio é de R$ 594,28, acima do salário mínimo de R$ 545 aprovado esta semana pelo Congresso.
A bolsa é paga há 50 anos pela Previdência Social, mas causa polêmica.
Nesta semana, o assunto começará a ser discutido na Câmara dos Deputados.
O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) apresentará projeto que proíbe a concessão do benefício para presos condenados por crimes hediondos como estupro e homicídio.
Para Francischini, delegado licenciado da Polícia Federal, não faz sentido o governo premiar a família de um criminoso com uma ajuda financeira e deixar familiares da vítima sem qualquer proteção.
O deputado entende que pessoas que cometeram crimes graves devem sustentar dependentes com trabalho em presídios.
"É um absurdo: a família da vítima não tem benefício, enquanto a família do cara que mata tem.
Dar auxílio-reclusão para quem comete estupro é inaceitável", disse.
A ideia de exigir trabalho de presos é antiga, mas desta vez o deputado acredita que poderá ser levada adiante.
Com a criação nos presídios de parcerias público-privadas (PPPs), Francischini entende que pode viabilizar a proposta.
A partir de um acordo com os governos estaduais, empresas ofereceriam trabalho aos presos.
Com a renda obtida com esforço físico próprio, o detento teria condições de ajudar financeiramente a família.
A restrição só teria validade, porém, nos presídios onde os presos possam trabalhar e receber alguma recompensa.
O auxílio-reclusão foi criado há 50 anos pelo extinto Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos e, depois de incluído na Lei Orgânica da Previdência Social, foi ratificado pela Constituição de 1988.
O benefício é pago a dependentes de presos de áreas urbanas que, antes da detenção, contribuíam com a Previdência Social e que tinham renda de no máximo R$ 862,11.
O benefício é pago também a presos egressos da zona rural, mesmo que não tenham contribuído com a Previdência.
Em dezembro passado, o governo pagou 29.467 benefícios para dependentes de presos.
Mais da metade dos beneficiários está em São Paulo.
O número de beneficiários tem crescido a cada ano.
Pelas informações do Ministério da Previdência, em 2007 o governo desembolsou R$ 122,2 milhões com o auxílio.
Em 2008, a ajuda subiu para R$ 123,2 milhões.
No ano seguinte pulou para R$ 174 milhões.
Com base na folha de dezembro de 2010, a previsão é que o desembolso com o auxílio-reclusão chegue a R$ 210 milhões.
"O objetivo (do auxílio) é garantir a sobrevivência do núcleo familiar diante da ausência temporária do provedor", informa a Previdência.
Benefício
594 Reais é quanto recebem, em média, os parentes dos presos que contribuíam com a Previdência.
O benefício é maior do que o salário mínimo
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Pois de fato é revoltante isso… Afinal, lá está você honestamente dando duro, suando, para ganhar uma merreca, enquanto o cara que matou, estuprou, e fez o diabo a quatro tá lá no bem bom sem fazer nada ganhando mais do que você… Sim, é extremamente revoltante.
3 comentários:
Olá cobra, esse caso é um pouco complicado de comentar.
Não sei se digo felizmente ou imfelizmente, nem todos os familiares de apenados ou egressos, conhecem que teem esse direito e quando o autor do deter-minado delito é preso, seus depen-dentes mesmo sem terem culpa nehuma, sofrem de várias formas, afetiva, financeira e também com o preconceito da sociedade.
as famílias, mesmo sem ter nada aver com o delito cometido por seu parente, já carrega nas costa o pe-so da culpa, lamentam e acham que a culpa deles, que erraram em alguma parte do caminho e que não fiseram o que era serto mesmo sem saberem qual era esse serto.
E por isso ciente de que os famili-ares não tiveram nada aver com o ato ocorrido por seu parente, pois ninguém deseja o mau de seus entes queridos e por sofrerem as conse-cuências desses atos, os familiar- res teem direito ao beneficio pois os familiares do apenado é tão vitima quanto os familiares da própria vitima. Deixando claro que os familiares das vitimas, devem receberem um axilio muito maior.
Más, penssando por outro lado, te-nho medo de que isto insentive mais
ainda o crime em nosso paíz.
Pois cadeia não educa ninguém ao contrário, o governo deveria criar métodos de trabalhos e educação proficionalizantes para que haja uma transformação do cidadão.
iva.
O preso gera lucro pro governo, por isso que não há interesse em colocar esses vagabundos pra quebrar pedras!
abraços...
O governo dando exemplo de direitos humanos não obrigando presidiários a trabalharem, não só pra pagar a "estadia" deles na prisão, mas também pra indenizar a vítima ou os seus familiares em caso de dependência e também gerar PIB para o país - mesmo quando todas as leis são baseadas em proibições (mais um resquício da ditadura).
A família do contraventor é tão culpalda quanto o governo omisso, pois delega as ruas a educação de seus filhos por "não terem condições" mas continuam transando sem responsabilidade (se o fez, então se esforce pra criá-lo). Não se pode esperar um posição contra esse benefício de quem o recebe sem o esforço do trabalho. A família também deve pagar pela falta que fez ao seu filho que herdou a mesma irresponsabilidade deles.
Bem, se o governo não quiser seguir o modelo Chinês onde a bala na cabeça é a sentença pra muitos delitos, tente alcançar o modelo Suíço:
http://aqueimaroupa.com.br/?p=1820
mas acho impossível o governo se dispor a isso, pois educar presidiários favoreceria a criação de novos Comandos como Comando Vermelho e o PCC
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