quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Depoimento de Mano Brown sobre José Serra .


Comentário Blog Cobra Notícias : Se por uma infelicidade o Governador José Serra conseguir entrar na presidencia vai ser bem o que o Mano Brown falou o Brasil viverá um retrocesso de 8 anos .
Vamos andar 8 anos pra trás o exemplo esta ai São Paulo abandonada aumento de pedágios inseguranças nas ruas e outra tantas mazelas mais .
Serra continuou destruindo São Paulo como o PSDB faz desde 94 educação lixo, saude lixo, pedagio em tudo que é estrada é isso ai se quiserem menos saude, menos educação e mais pedagio.
Votem DEMO/PSDB em São Paulo e no Brasil também .

Praça Torquato Plaza : Prefeito Kaossab manda demolir base da GCM !!!






Não bastaram os esforços dos cidadãos de bens e de toda a população do entorno do Jardim Grimaldi em Sapopemba com abaixo assinados, manifestações populares, matérias em Jornais do Bairro, matérias na TV globo e outros tantos meios de comunicação como a internet o Prefeito Gilberto Kaossab não se sensibilizou com nada disso e mandou literalmente derrubar a base da GCM do Jardim Grimaldi.
Depois do decreto do prefeito Kaossab de acabar com as bases fixas da GCM no dia de hoje dia 30/12/2009 o prefeito resolveu demoli a que se encontrava na Praça Torquato Torquato Plaza no Jardim Grimaldi em Sapopemba para que não reste dúvida que ele não quer conversa alguma com a GCM.
Essa é a política DEMO/PSDB da dupla Moto Serra/Kaossab destruir a cidade de São Paulo e tudo o que foi conquistado com muito sofrimento pela população.
E depois ainda tem a cara de pau de dizer que no local ficará uma base móvel o que não é verdade, pois há muitos dias que não se vê um só guarda civil metropolitano no local onde vocês leitores do blog podem comprovar pelas fotos do local onde a base se encontra.

Vale lembrar que essas novas viaturas que rodam em São Paulo da guarda civil metropolitana tem dinheiro do governo federal ( governo lula ) porque senão do jeito que estava indo a GCM iria andar só a pé ou quem sabe em bicicletas emprestadas .

Mensalão do DEM vira joguinho na internet !!!!

Mensalão do DEM vira joguinho na Internet

Abata um panetone e ganhe um ponto.

Abata um governador Arruda e ganhe cinco pontos.
Esse é um joguinho criado na internet em protesto contra o MENSALÃO do DEM.
A iniciativa é do Brasília Limpa, movimento promovido pela seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) com o sindicato dos publicitários e das Agências de Propaganda.

Para jogar clique aqui : http://users6.jabry.com/social1/

Mais promessas do prefeito Kaossab !!!

Seção Tiroteio da folha de São Paulo
"Bastou sua aprovação cair para Kassab voltar a fazer promessas de construir casas da noite para o dia.

E com dinheiro do governo Lula."

Do vererador JOÃO ANTONIO, líder do PT na Câmara paulistana, sobre o anúncio de que serão construídas emergencialmente 3.250 casas para abrigar vítimas das enchentes no Jardim Pantanal.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Um depoimento para servir de reflexão !!!

Em confraternização com os catadores de material reciclável um depoimento para se rever os nossos conceitos .

Obra do Monotrilho Vila Prudente/Sapopemba é barrada !!

Tribunal barra licitação de monotrilho
Do Jornal da Tarde hoje 23
EDUARDO REINA, eduardo.reina@grupoestado.com.br
"Menos de um mês depois de anunciar a construção do monotrilho que vai ligar a Vila Prudente à Cidade Tiradentes, no extremo da zona leste, no prolongamento da Linha 2-Verde do Metrô, a licitação internacional que ainda vai definir a empresa que construirá o sistema foi suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
O conselheiro Antonio Roque Citadini concedeu duas liminares pedidas pelo consórcio Construcap/CCPS Engenharia e Comércio e pelo Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) suspendendo a concorrência. São apontadas pelos empreiteiros possíveis irregularidades na disputa, como a restrição da tecnologia adotada e consequente direcionamento do certame, a ausência de projeto básico para obra de tamanha complexidade, inexistência de planilhas de preços estimados e até mesmo risco ambiental, uma vez que não há estudo de impacto ambiental e de interferência na vizinhança, entre outros problemas".
Comentário Blog do vereador João Antonio PT : O governador José Serra e o prefeito Kassab dão dicas que pretendem substituir a ampliação da rede metroviária que é, comprovadamente, a solução estratégica para o transporte público na cidade de São Paulo, bem como os corredores de ônibus pelo chamado monotrilho.
É evidente que a cidade de São Paulo não poderá conviver por muito mais tempo com a supervalorização do transporte individual em detrimento de um transporte público de qualidade. É evidente também que existe erro histórico no planejamento do transporte público na cidade: super valorização do sistema de ônibus em detrimento do transporte sobre trilhos, Trens e Metrôs.
Em que pese especialistas e governantes unanimemente reconhecerem tal erro, pouco foi feito, nas últimas décadas, para inverter esta lógica perversa. A cidade continuou sendo penalizada por um modelo de transporte público majoritariamente sobre pneus, em que, paradoxalmente, sua expansão significa transtorno para o trânsito e maior prejuízo no já combalido meio ambiente da cidade.
O fato é que a falta de vontade política levou a uma expansão tacanha da rede metroviária na cidade e o total abandono do que existe de rede ferroviária.
Por outro lado, não são de bom tom as soluções que os atuais governantes apresentam para este problema. No afã de responder à opinião pública - que cansada de esperar cobra maior eficiência na solução do problema -, o PSDB/DEM faz da cidade de São Paulo um espécie de “cobaia” para testar um projeto de transporte que para além de trazer graves conseqüências urbanísticas – vários “minhocões” serão construídos – não é certo que o monotrilho seja a solução para o transporte público de nossa cidade. Tomando como referência laboratorial o trecho Dom Pedro-Sacomã dá para inferir que este não serve de modelo para toda a cidade, pois além de ser urbanisticamente desaconselhável, não me parece uma boa alternativa para o transporte público para uma metrópole das dimensões de São Paulo.
Vale a pena substituir a expansão metroviária a curto e médio prazo por um projeto não muito mais barato e de resultado duvidoso? Quem viver, verá!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Antiga Fabrica das Linhas Correntes Ganhará Parque !!

Fonte : Jornal Paulistano André Kuchar
A notícia pegou de surpresa o Parque São Lucas e a Vila Prudente. Na última sexta-feira, dia 11, o Diário Oficial do Município publicou Decreto nº 51.097 que declara de utilidade pública uma área de 180.250 m² para serem desapropriados judicialmente ou adquiridos mediante acordo, situada no Distrito do São Lucas, Subprefeitura Vila Prudente/Sapopemba, necessária à implantação de parque público.
Trata-se da área da antiga fábrica das Linhas Corrente, no Jardim Independência, que foi adquirida pelo Grupo Bourbon em 1997 para abrigar um hipermercado e um shopping center da Companhia Zaffira, do Rio Grande do Sul.
Naquela época o prédio da fábrica chegou a ser demolido, mas as obras foram logo paralisadas.
Por questões internas o grupo interrompeu o projeto e resolveu investir em outra área, no bairro da Pompéia.
Há três meses, trecho de 50 mil m² desse terreno foi desapropriado pela Companhia do Metropolitano (Metrô) para abrigar o pátio de manobras dos trens do sistema de transporte elevado do monotrilho, que vai ligar Vila Prudente à Cidade Tiradentes.
Embora a novidade esteja sendo bem vinda pela população, em virtude dos índices irrisórios de áreas verdes na região, persistem algumas dúvidas em relação ao decreto e a localização exata dos imóveis que serão afetados para o parque e o pátio do monotrilho.

“Esse decreto ainda não é de desapropriação, mas o primeiro passo. E a área é toda das Linhas Corrente, inclusive os 50 mil do metrô que estão dentro dos 180 mil”, esclareceu o subprefeito de Vila Prudente/Sapopemba, Wilson Pedroso.
“O pátio dos trens não vai retirar área verde.
A medida do prefeito Kassab traz mais qualidade de vida às pessoas, além de atender ao apelo da sociedade local”.
Uma defensora do verde, a dona de casa Ivani Fernandes de Souza, que mora colada à área, sempre estava atenta aos movimentos dentro do terreno desocupado há mais de 15 anos.

Qualquer gesto de retirada de árvores provocava reclamações imediatas.
“Ainda estou temerosa se o pátio do monotrilho vai tirar árvores, mas essa notícia é ótima, pois sou pela preservação do verde e da fauna”, disse.
Para que o local se tornasse público, ela já tinha pensado até em organizar protesto com moradores abraçando a área.
“Por pouco tempo pudemos usar a pista de caminhada, mas logo fecharam o local”, acrescenta.
Outro local em que a notícia ecoou de forma bastante positiva foi na EMEF Cleomenes Campos, do Parque São Lucas.

Alunos, pais e professores lançaram no começo deste ano movimento pela implantação do parque nessa área.
“Os alunos notaram que existe uma grande preocupação com a retirada de árvores da Amazônia e que perto de suas casas não se dava tanta importância”, conta o professor de Matemática, Airton Aparecido do Carmo.
Ao lado das professoras Marli Davas e Silmara Paiva, eles começaram a despertar preocupação nos alunos.
“Eles canalizaram essa angústia e começaram a enviar mensagens por e-mail para a mídia regional e para as autoridades”.
FORTALECER O COMÉRCIO
Além dos ganhos para os moradores do entorno, a implantação do parque pode trazer outras melhorias para o bairro.

“Conseguimos vender bem imóveis em Vila Zelina, Jardim Avelino e Vila Alpina, mas no Jardim Independência os compradores mostram desinteresse, pois o comércio básico naquele trecho do bairro não é forte”, opina o corretor de imóveis e dono da Imobiliária Catedral, João Tadeu Racz.
“O parque em si não vai valorizar os imóveis das proximidades, mas com o movimento de pessoas pode atrair novos estabelecimentos comerciais”.
De acordo com esse corretor, um outro aspecto é importante. “Com o parque, a preservação daquela vegetação vai ser garantida, o que poderia não acontecer com a construção do shopping”, comenta. “Quantas árvores forma retiradas de lá sob a alegação de que estavam secando ou com pragas?”
Estabelecida há 20 anos quase em frente da área em questão, a comerciante Dirce Nishitani vê com bons olhos a medida.

“O comércio dessa parte da Avenida Oratório está muito parado, ao contrário da parte perto da Delegacia e da Avenida São Lucas”, relata.
“Com área vazia estamos vulneráveis e temos bastante trabalho com serviços rotineiros de descupinização e dedetização.
O parque pode incentivar e fortalecer novos comércios neste trecho”.
ALÍVIO E SAUDADES
A implantação do parque também é motivo de alívio para a comunidade que mora em habitações modestas da Rua Irulegui Cunha.

“Se fossem mesmo construir o shopping, corríamos grandes riscos de ter de sair da área.
Esse tipo de empreendimento não quer moradias humildes por perto”, conta o presidente da Associação dos Moradores dessa comunidade, Paulo Rodrigues.
“Com o parque público nossas crianças, que hoje brincam na rua, terão um local apropriado para suas recreações.
E todos sem distinção de classes poderão frequentá-lo”.
Dos tempos da fábrica das Linhas Corrente restam também boas lembranças e saudades.

“Tínhamos um clube completo dentro da área com piscina recreativa, campo de futebol gramado, quadras esportivas, salão de festas e playground para os 1.200 funcionários e seus familiares”, conta o técnico de segurança no trabalho, Jair Vicente Ortega, que trabalhou nessa empresa por cinco anos até 1991.
“A direção da empresa incentivava o lazer e apoiou o surgimento do Grupo de Escoteiros Corrente que era aberto a toda comunidade”.
GRUPO ZAFFARI E METRÔ
Via Assessoria de Imprensa, o Grupo Zaffari informou que “desenvolveu e aprovou projeto para a implantação de um centro comercial na área da antiga fábrica das Linhas Correntes, no Parque São Lucas, Vila Prudente.
Nos últimos dias, a Prefeitura do Município de São Paulo e o Estado de São Paulo demonstraram interesse de utilização da área para a realização de obras públicas (Parque Municipal e/ou Pátio de Manobras de Trens do Metrô) mediante desapropriação.
Por ora, o Grupo Zaffari aguarda a definição das autoridades responsáveis quanto ao efetivo destino que será dado à referida área, para então decidir sobre a retomada de nosso projeto para o local.

A empresa permanece no firme propósito de investir na cidade de São Paulo, com empreendimentos que geram emprego, renda e desenvolvimento local”.
Já o Metrô informou que “não há incompatibilidade e nem prejuízo na área desapropriada no Parque São Lucas.

Apesar do trecho de 50 mil m² desapropriado pela Companhia estar inserido nos 180 mil m² declarados de utilidade pública no decreto municipal nº 51.097, as obras para a construção do pátio de trens da extensão da Linha 2-Verde seguirão o cronograma estabelecido”.

sábado, 26 de dezembro de 2009

CAPOEIRA o verdadeiro Papai Noel da região !!!

Enquanto muitos estavam em seus lares com as suas famílias e seus parentes O presidente da Associação Estrela do Bairro José Amaro CAPOEIRA passou Desde a véspera de Natal eo dia 25 de dezembro Distribuindo convites e dando informações de como seria a distribuição dos brinquedos para as crianças dos Bairros do Jardim Planalto, Jardim Ângela, Jardim Alzira, Favela da Ilha e do Parque Santa Madalena e adjacencias.
Nestes dois dias o CAPOEIRA Corria como um verdadeiro maluco pois não queria que nenhuma criança ficasse sem pegar brinquedo.
Então chegou o grande dia 25 de dezembro de 2009 e em sapopemba cerca de 1.500 crianças Tiveram um Natal mais feliz e alegre, graças ao Presidente da Associação Estrela do Bairro CAPOEIRA Amaro José e ao seu amigo o empresário Miguel Pézinho que á vários anos como de fantasia no dia das crianças e no dia 25 de dezembro entregam brinquedos para as crianças fazendo um Natal mais feliz para elas e seus pais.
Ao final da entrega dos brinquedos onde os meninos ganhavam uma Sacolinha contendo uma bola, uma pipoca e um carrinho e as meninas ganhavam também uma Sacolinha onde tinha dentro uma boneca, uma bola, e uma pipoca e ao término da entrega dos brinquedos foram sorteadas 2 Bicicletas onde uma foi doada pela Associação Estrela do Bairro ea outra pelo empresário Miguel Pézinho.
Esse ano a festa contou com uma presença de um convidado muito ilustre que foi nada menos que o Papai Noel que não parou um só minuto de todas tirar fotos com as crianças.
Ao final da grande distribuição dos brinquedos Várias crianças ficaram sem brinquedos e em uma conversa com o pézinho o CAPOEIRA pediu que ele fizesse uma tremenda força e que lhe arrumasse mais algumas Centenas de brinquedos para resolver aquele problema.
E no sábado dia 26 CAPOEIRA voltou até a favela da ilha ao lado do Posto de Saúde do Iguaçu onde distribuiu cerca de 700 kits de sacolinhas para os meninos e meninas daquela região, vale ressaltar que CAPOEIRA contou com o apoio de dois amigos da região o amigo Giovane e a amiga dona Genilda que ajudaram na Distruibuição das sacolinhas onde as meninas ganhavam uma sacola contendo uma bola um saco de pipoca doce e uma boneca e os meninos ganhavam uma carrinho uma bola e uma pipoca doce.
Comentário Blog do Cobra Notícias: Esse blog parabeniza o CAPOEIRA e o amigo Miguel pézinho e todos os amigos que ajudaram na distribuição dos brinquedos e lembra que atitudes como essa do amigo CAPOEIRA Deveria servir de exemplo para muitos que não tem compromisso algum com a sua comunidade e muito menos com o seu próximo.
Parabéns CAPOEIRA parabéns Associação Estrela do Bairro e parabéns a todos que em outros lugares da cidade deixaram suas famílias para abraçar famílias de outras pessoas que muitas vezes nem conhecem.

Parabéns ao vice presidente José Alencar e dona Mariza !!

Casada há meio século com José Alencar, Mariza Gomes da Silva fala dos sustos "terríveis" com o câncer que quase o matou, do tumor de mama que enfrentou -e das brigas que os dois têm para mandar no controle da TV. Na foto, Mariza Gomes da Silva como vice-presidente da República José Alencar em foto tirada do baú do casal mineiro
O ano não foi nada fácil para Mariza Gomes da Silva, 74, mulher do vice-presidente, José Alencar, 78, com quem é casada há 52 anos, tem três filhos e cinco netos. No primeiro semestre, depois de passar por uma cirurgia de quase 20 horas, ele foi para os EUA e chegou a ser desenganado. Uma junta médica considerou seu câncer, na região abdominal, irreversível. Em meio ao turbilhão avassalador, ela descobriu um tumor na mama. Há um mês, colocou um marca-passo. O fim do ano, no entanto, trouxe boas novas: os tumores de Alencar, para surpresa de seus próprios médicos, começaram a diminuir. Preparando-se para um Natal "de reflexão e de reafirmação desse compromisso maior de humanidade e de amizade", ela falou à coluna:
"MAMÃE, SE PREPARE"
Eu só tenho que agradecer a Deus, mesmo tendo passado por muitos problemas. O José esteve ontem fazendo exames. Além do sangue estar maravilha, eles [os médicos] não conseguiram encontrar tumor no exame de toque, manual. O último exame de imagens já tinha mostrado uma diminuição absurda do tumor. Ele tinha profundidade e agora está fininho como papel. A circunferência, que era de 14cm, veio para 5cm e já deve estar em um. Os tumores menores, todos sumiram.
É um milagre. Ele foi desenganado, não só aqui como nos EUA. O Josué [Gomes da Silva, filho caçula do casal] falou comigo: "Mãe, a senhora tem que se preparar". Eu falei [em tom de bronca]: "Mas quem falou com você sobre isso?". E ele: "Os médicos dos EUA, mamãe. Eles fizeram uma reunião e falaram claro com o papai e comigo". Eu falei: "Os médicos? Será que eles conhecem quem tá lá em cima?". Quando o tumor começou a desaparecer, ele falou: "É, mamãe. A senhora tem uma fé...". E eu: "É claro que tenho, meu filho. Nossa Senhora está o tempo todo perto de mim."
CÂNCER DE MAMA
É incrível. Eu fazia todos os anos a mamografia, a ressonância, tudo direitinho. Passei dois anos sem fazer os exames por causa justamente dessa correria com ele [o marido]. Quando fiz, pá! Eu tinha câncer.
Eu fui fazer uma mamografia no hospital Albert Einstein e fui para o Sírio-Libanês buscar o José. Ele estava fazendo quimio. Eu estava chegando no quarto, o doutor Ricardo Peres, meu médico clínico, me liga: "Dona Mariza, a senhora tem que voltar aqui agora". Eu falei: "O senhor está brincando comigo? Eu daqui já estou indo para o aeroporto". Ele falou: "Não, estou falando sério. A imagem não está boa, nós vamos ter que fazer uma biópsia." Eu falei: "Não é possível!". Disse para o José: "Enquanto você termina, eu vou lá".
Pedi para chamar o doutor João Carlos Sampaio Góes, mastologista que já havia tratado da minha filha, da minha neta. A biópsia comprovou que era, e ele disse para mim: "Já está marcada a operação para sexta-feira". Era uma terça. Eu falei: "Nem pensar. Mas de jeito nenhum. Eu tenho que voltar para Brasília, tenho várias coisas para resolver."
Vou te dizer o que me causou mais choque. O médico me disse: "Às vezes a gente tem que tirar a mama. Se isso for necessário, nós vamos fazer as duas, por causa do equilíbrio. Depois, se refaz". Então, quando falou isso... não foi por causa do fato de tirar a mama, mas de falar que eu teria que ficar com os dois braços presos por não sei quanto tempo. Eu falei: "O senhor não me conhece. Eu vou entrar em depressão. Eu não consigo que ninguém faça alguma coisa pra mim. Eu não sei pedir nada. Eu sou igualzinha ao meu pai". E eu disse: "Só vou concordar em fazer a cirurgia se o senhor prometer que não vai mexer na mama direita". Mas não foi preciso tirar nenhuma delas.
Quando a mulher pensa que vai tirar a mama, qual é a realidade para ela? Se for solteira, pensa que ainda vai casar. Se for casada, é aquele choque de ficar sem mama perto do marido. Mas, depois de 52 anos de casada, eu não podia ficar preocupada com isso. E ainda comentei: "O José já tem muita cicatriz. Ele não vai se importar com a minha cicatriz".
O choque maior para ele [Alencar] foi que a cirurgia era um risco para mim. Mas eu acredito que ele ficou inseguro. Porque, em todas as cirurgias dele, quem ficava com o José o dia inteiro, sem enfermeira, era eu. Ele, naturalmente, me disse: "Vai correr tudo bem". Mas as meninas [Maria da Graça e Patrícia, filhas do casal] viram, na hora em que fui para a operação, que lágrimas desceram.
A HORA DO MEDO
Depois da cirurgia que demorou 20 horas [em janeiro, quando Alencar retirou nove tumores da cavidade abdominal], a que mais me preocupou foi quando ele teve que tirar a vesícula [em 2004]. Nós estávamos no Rio e José passou mal (...) voltamos para SP e ele foi operado em situação de emergência. Ele estava entrando na cirurgia. Quando olhei, ele estava verde. Eu levei um susto horroroso. Tive que rezar mais do que nunca porque acreditei que ele não fosse escapar.
Há cinquenta anos, fiz a promessa de nunca mais usar joias [caso Alencar se curasse do câncer]. E sempre tive tanta certeza de que Nossa Senhora o protege que em hora nenhuma questionei Deus sobre por que [o câncer] estava voltando. Porque todas as vezes que houve um problema, tivemos tempo hábil para resolvê-lo. Aprendi que a gente entrega para Nossa Senhora e espera. Entrega a Deus e espera. Nunca tive medo [de que ele morresse neste ano]. Em hora nenhuma, te digo sinceramente.
Qualquer mexida do José na cama, eu acordo. Ele brinca: "Bem, vê a minha febre". Porque eu logo vou com a boca na testa e dou beijo. "Não, você tá sem febre." E brinca com a Maria da Graça: "Filha, vê a febre do papai". Ela dá beijo na cabeça dele, e ele fica feliz.
Ele ficou muito carente e sensível depois da doença. Outro dia, vimos em casa "Música e Lágrimas" [cinebiografia de Glenn Miller]. O José se emocionou de tal maneira que desciam lágrimas. Você sabe, um filme antigo, que nós vimos jovens... Ele vê a vida dele toda passar junto, né? Ele tem feito muita reflexão sobre a vida.
A CARA DA MORTE
Quando foi desenganado, ele começou a se preparar, conversando com o Josué sobre negócios. A preocupação dele era com as pessoas que ajudava. E foi falando de um por um para o Josué. Depois que passou isso tudo, eu brinquei: "Engraçado, José, você só pensou naquelas pessoas que ajuda. E não falou nem em mim nem nas filhas". E ele: "Vocês estavam muito bem cuidadas. Não precisavam".
A FAMÍLIA
De nossos três filhos, o Josué é o mais pé no chão. Mas as meninas estavam apavoradas com a ideia de perder o pai. Choravam muito, muito. Eu tinha que administrar a emoção de cada um e a minha emoção. Eu falava com Nossa Senhora: "A senhora sempre esteve ao meu lado. Mas agora a senhora tem que me enrolar no manto. Eu não tenho mais condições".
APOIO PSICOLÓGICO
Aos 48 anos, eu tive uma depressão violenta quando perdi a minha mãe [Carmen]. Ela teve câncer. Morava comigo e passou por uma situação terrível. Ela teve osteoporose, quebrou a perna, usava andador. Além disso, tive um descontrole hormonal. Houve um descontrole terrível e fui a um psicólogo para poder desabafar. Eu tinha medo de pular da janela de tanta aflição que eu tinha. Mas hoje o meu apoio psicológico é o da fé, total e única.
A VIDA SEM O MARIDO
A gente sabe que tem menos tempo junto do que aos 20 anos de casados. Eu brinco muito com ele, por causa de ouvir menos, de a vista não ser mais a mesma. "Bem, nós temos que nos conformar, estamos velhos." E ele: "Você é que está, eu não!". Eu sei que tanto ele quanto eu vamos uma hora.
Temos um casamento de 52 anos. É uma cumplicidade muito grande. Mas é claro que todo casal tem algumas desavenças. Como ele diz, eu brigo por causa do controle remoto. E brigo mesmo! Aqui em casa tem mais de uma televisão. Eu queria ver a novela "Caminho das Índias".
"Cê" pensa que ele me deixava sair do quarto? Não! Tem que ficar perto dele. "Eu deixo "cê" ver a novela, bem." Eu começava a ver a novela, e ele: "Ô, bem, deixa eu só ver a manchete [dos telejornais]?" E manchete do que? Da GloboNews! Ele já tinha visto as notícias mais cedo, nos outros telejornais. Que história é essa? Mas o José tem que ver a notícia das sete da manhã, da hora do almoço, das oito da noite, e depois quer Globo News. Não há quem aguente! Agora não tô vendo mais novela pra não ter mais briga.
DIETA
Dieta? De jeito nenhum ele segue. A única coisa que o José sempre aceitou foi tomar remédio no horário. Mas me deu muito problema no início porque ele tinha que ler a receita, ter certeza de que aquele remédio era para ele, que a dosagem estava correta, entendeu?
Mas comida... e o tal do golo [gole]! Você não pode imaginar! Ele não pode, mas, de vez em quando, acaba de sair da quimioterapia e toma o golo. Ele adora. Sai da quimioterapia, vem pra casa. Chega um ministro e ele logo manda servir um uísque. E também coisa que ele não pode: o tal do salaminho! Então, é uma luta, uma briga.E logicamente o doutor Raul [Cutait, um dos médicos de Alencar] sempre liberava. O doutor Paulo [Hoff, oncologista], não. Só que nunca teve coragem de falar: "Presidente, o senhor não pode". Ele dizia: "Dona Mariza, tem que segurar". "Mas, doutor Paulo, por que o senhor não fala diretamente com ele?"
TEU ÚNICO DEFEITO
O José até falou uma vez assim: "Ó, se por um acaso existir reencarnação, a única coisa que eu vou pedir a Deus é que me dê uma mulher que tome um golo comigo!". Porque eu não bebo de jeito nenhum. A única coisa que ele diz ser o meu defeito é o de não tomar o golo com ele.Da coluna de Mônica Bergamo

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Vereadores da base do prefeito Kassab cortam a verba contra as enchentes e aumentam a verba para mais publicidade .


Mesmo com toda a chuva que já caiu, e que ainda vai cair, o orçamento da capital para as áreas de risco vai ser bem menor que o previsto para a publicidade oficial.
Verba contra enchente é cortada
Diego Zanchetta, Felipe Grandin – Jornal da Tarde
Votado em segunda discussão menos de quatro horas após ser apresentado aos líderes de bancada, a terceira versão do Orçamento de São Paulo para 2010 veio com redução para a verba destinada à canalização de córregos, coleta de lixo e obras em áreas de risco. Mas manteve os gastos previstos para a publicidade oficial da gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) e a verba – recorde – para a câmara.
O relatório teve o apoio de 42 dos 55 vereadores.

No plenário, apenas as bancadas do PT e do PCdoB e o vereador Cláudio Fonseca colocaram objeções aos remanejamentos feitos no segundo substitutivo do orçamento.
A redução foi: R$ 70,4 milhões na verba destinada à canalização de córregos; de R$ 30 milhões na coleta de lixo; e de R$ 1 milhão para obras em áreas de risco.
O corte total, de R$ 1 bilhão, feito pelo relator do orçamento, Milton Leite (DEM), poupou os R$126 milhões que a Prefeitura terá para fazer propaganda de seus atos.

Já a verba da Câmara será de R$ 399 milhões – crescimento de 29% em relação aos recursos gastos neste ano (R$ 310,3 milhões).
Os montantes destinados às áreas de Saúde e de Educação não sofreram reduções na nova peça, estimada em R$ 27,897 bilhões, valor inferior aos apresentados nas duas propostas anteriores, de R$ 28,1 bilhões (original do Executivo) e de R$ 28,8 bilhões (primeiro substitutivo).
Os investimentos para as reformas dos terminais Bandeiras (de R$ 10 milhões para R$ 2 milhões) e Cidade Ademar (de R$ 20 milhões para R$ 10 milhões) também sofreram queda em relação ao substitutivo da semana passada.
As mudanças feitas pelo Legislativo na previsão de investimentos teriam sido um erro de Milton Leite, segundo seus colegas da base governista.

Leite ontem argumentou que o equívoco foi do ex-secretário de Planejamento, Manuelito Magalhães, tucano que deixou o governo no início do mês insatisfeito com o aumento do IPTU proposto pelo governo.
O relator, aliado do prefeito, declarou que a saída teria sido provocada pelo fato de Magalhães ter superestimado as receitas com impostos e com a cessão da conta da Prefeitura para o Banco do Brasil.
O governo nega a versão do parlamentar.
O novo texto tem previsão de investimentos inferior à apresentada antes da aprovação do aumento do IPTU para 1,7 milhão de proprietários de imóveis a partir de janeiro, o que vai elevar a receita da administração em pelo menos R$ 560 milhões.
“O prefeito precisa divulgar as ações emergenciais do governo, como o combate à dengue e a execução do Plano de Metas.

Imprensa é um serviço caro”, argumentou Leite.
Sobre os cortes na verba da canalização dos córregos e do lixo, o relator disse que os setores tinham sido inflados com a previsão errada do governo para o crescimento de arrecadação.
“O governo me passou um documento errado, no qual previa que o contrato do Banco do Brasil poderia render até R$ 1,7 bilhão já em 2010, quando a previsão é de R$ 720 milhões.

E esse valor tem de ficar num anexo, não sabemos se ele vai entrar no caixa”, justificou o vereador.
O líder de governo, José Police Neto (PSDB), negou que o erro tenha sido do governo.
“O Executivo não errou.
O secretário Manuelito foi cauteloso ao anunciar que o orçamento seria de R$ 28,1 bilhões.
A segunda proposta apresentada (pelo relator) é que elevou as verbas para R$ 28,8 bilhões.”
Comentário Blog Cobra Notícias : E enquanto isso o prefeito Kassab aparece todo sorridente nas propagandas dele na televisão,e o seu subprefeito de São Miguel Nilson Persoli disse em entrevista ao SPTV que contaria com a ajuda de São Pedro e do Papai Noel para não chover mais na área alagada.
E com isso eles acabam rindo da minha cara e também da sua !!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Governo Serra/Kassab lança programa : Minha Bóia Minha Vida !!

Em apenas 12 dias, SP registrou 196 alagamentos
"Em São Paulo em apenas 12 dias, o número de alagamentos na cidade de São Paulo foi 42% maior do que em todo o mês de dezembro do ano passado.

Houve 196 locais alagados em dezembro deste ano, ante 137 trechos no mesmo período de 2008.
As informações constam de um relatório de atividades do Centro de Controle de Emergências (CGE), órgão da administração municipal responsável pelo monitoramento das condições climáticas".
Comentário Blog Cobra Notícias : E com isso o governo Serra/Kassab não perdeu tempo e resolveu lançar o seu maior projeto voltado para as chuvas em toda a região de São Paulo que é o Minha Bóia Minha Vida !!!
Governo Serra/Kassab de olho em você e trabalhando para você .

Caixa Economica Federal lança crédito de R$ 1 bi para material de construção

Caixa Econômica Federal lançou ontem uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para a compra de material de construção em lojas de varejo. O prazo de financiamento é de até 24 meses e o valor máximo de cada compra é de R$ 10 mil.
Segundo o vice-presidente de pessoa física da Caixa, Fabio Lenza, a taxa de juros dependerá do acordo com cada lojista.
Ele acrescentou que caso haja demanda, esses recursos poderão ser ampliados em até um R$ 1 bilhão.
Além da linha lançada ontem, a Caixa possui ainda R$ 4 bilhões pelo Construcard, linha de até 60 meses e com carência de 6 meses para reformas de maior porte.
Nessa modalidade, não há limite de crédito e o valor depende da renda.
Lenza afirmou que, com todo o crédito disponível, será possível aquecer as vendas de material de construção no varejo em 2010.
O presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Claudio Elias Conz, disse que, com esses recursos, o setor terá desempenho em 2010 melhor que o aumento de 4% projetado para 2009.
"Com o financiamento e a renda crescendo acima de 7%, esperamos crescimento de 10% nas vendas em 2010."
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) estima que as vendas internas do setor deverão crescer 15,7% em 2010.
A expectativa é de recuperação em relação a este ano. De janeiro a outubro houve queda de 14,81% no acumulado das vendas domésticas. Já a produção da indústria de materiais caiu 9% de janeiro a outubro de 2009, ante o mesmo período do ano passado.
A expansão esperada para o Produto Interno Bruto (PIB) da construção em 2010 é de 8,8%, para toda a cadeia.
Conforme estudo realizado pela FGV Projetos a pedido da associação, até 2016 as vendas de materiais terão crescimento real de 77,7%.
A Copa do Mundo de 2014, a Olimpíada de 2016, os investimentos habitacionais e a ampliação da infraestrutura são os fatores em que se baseia a expectativa.
O crescimento das vendas internas de materiais de construção em 2010 não deverá provocar falta de produtos, na avaliação do presidente da Abramat, Melvyn Fox.
"As indústrias de materiais estão utilizando, em média, 85% da capacidade instalada. Se nada fosse feito, poderia haver falta em um ou outro segmento, mas o "termômetro Abramat" de novembro apontou que 60% dos fabricantes pretendem investir nos próximos 12 meses", disse Fox.
Segundo ele, em meados do ano, cerca de 33% das indústrias tinham intenção de investir.
A indústria de materiais de construção também está preocupada com a entrada de produtos chineses no País, como disjuntores, cadeados e aço, que concorrem com os fabricados brasileiros.
Segundo o presidente da Abramat, há produtos importados que não estão em conformidade técnica com as exigências do setor, e, em alguns casos, o custo do material é maior que o do produto.
Comentário Blog Cobra Notícias :Mais uma vez o governo Lula fazendo a diferença e fazendo ações para alavancar a economia do páis e com isso gerando emprego e renda para o povo .

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Kassab faz show da Quebrada Cultural e reune 17 pessoas .

Stanley Jordan faz show para 17 pessoas em SP
O professor de guitarra Felipe Cavalcanti, de 28 anos, passou boa parte do domingo em ônibus e trens.

Mais precisamente, uma hora e meia para ir (e provavelmente outra hora e meia para voltar) do Morumbi até Guaianases, no extremo leste de São Paulo e tudo isso debaixo de uma insistente garoa. Tudo isso para ver o americano Stanley Jordan, um dos maiores guitarristas de jazz do planeta.
Jordan foi a principal atração da mais recente edição da Quebrada Cultural.

O evento, inspirado na Virada Cultural que acontece na região central, leva diversas atrações culturais à periferia paulistana, sempre com entrada gratuita.
Neste final de semana, o festival aconteceu em dois locais: além de Guaianases, na zona leste, também no Grajaú, no extremo sul da capital paulista.
Era de se esperar que a presença de um dos maiores guitarristas do mundo, num show gratuito e numa área carente de atrações culturais, atraísse um grande público.

Mas não foi isso que aconteceu na Praça de Eventos de Guaianases, nome imponente que batiza uma espécie de estacionamento às margens do Ribeirão Itaquera: pouco antes de sua apresentação começar, havia exatamente 17 pessoas na plateia. Isso mesmo, 17.
Felipe Cavalcanti era uma delas.

Junto com os amigos Kátia Arteiro e Carlos Alberto, atravessou a cidade inteira só para ver o guitarrista.
Eram parte da metade do público que claramente era fã de Jordan.
A outra metade era formada por curiosos.
“A gente queria que tivesse mais gente aqui.
Mas quem está aqui, está de coração”, afirmou o mestre de cerimônia da festa, pouco antes do show começar.
O professor de violão Wilson Sarmento,de 54 anos,tinha algumas explicações para o pequeno público.

“Isso aqui foi muito mal divulgado.
Eu mesmo só fiquei sabendo por acaso, quando procurava informações sobre um outro show”, conta.
Ele também teve dificuldades para encontrar o local da apresentação.
“A sinalização está péssima.
E olha que eu conheço bem essa região”, criticou.
Uma integrante da organização do evento, que preferiu não se identificar, também apontou a divulgação insuficiente como principal culpada pelo fracasso de público.

Outro fator importante, segundo ela, foi trazer um artista desconhecido da população da região.
“Eu sei que isso pode parecer preconceituoso, mas o pessoal aqui só quer saber de pagode e rap.
Aqui ninguém sabe quem é esse cara”, disse.
O diagnóstico poderia fazer algum sentido se Stanley Jordan fosse a única atração da Quebrada Cultural.

Mas, antes dele, apresentaram-se cantoras como Vanessa Jackson (vencedora da primeira edição do reality show Fama) e Quelynah (uma das estrelas da minissérie Antonia), e mesmo assim a plateia não passava das 50 pessoas.
Divulgação insuficiente, somada a um dia frio e chuvoso, parece ser a melhor explicação.
Jordan, é importante dizer, comportou-se como se tocasse para um estádio lotado.

É verdade que, às vezes, dava olhares desanimados para o horizonte. Mas mostrou um profissionalismo exemplar ao ajustar o som até que ele estivesse de acordo com sua vontade.
O que levou cerca de 40 minutos e irritou produção e parte do público, mas fez com que sua guitarra fosse ouvida com clareza pelas 17 pessoas que ali estavam.
Ele tocou junto com dois brasileiros: Dudu Lima, baixista que o acompanha há algum tempo, e Ivan Conti (vulgo Mamão), um dos maiores bateristas do Brasil.

O show durou pouco mais de uma hora, e teve como pontos altos as impressionantes versões de “Insensatez” e “Eleanor Rigby”.
Uma bela amostra da técnica única de Jordan, que toca as cordas de sua guitarra como se fossem as teclas de um piano.
No final, um sorriso tímido e nada de bis.

Para os poucos e insistentes fãs, ficou a lembrança de um grande show e a expectativa de um longo caminho de volta para casa .
Comentário Blog Cobra Notícias : Como já disseram não houve divulgação nenhuma,uma péssima sinalização,um artista que ninguém conhecia na região,e agora soma-se tudo isso a imcopetencia do governo do prefeito Kassab o resultado é de 17 corajosas pessoas.
Ai depois ainda vão ter as pessoas que vão dizer que a oposição pega no pé do Kassab,será que é só pura implicância ou a mais

Programa de saúde da familia do governo Kassab não atende 36% das famílias cadastradas .

Em menos de um ano, 700 mil pessoas deixaram de ser atendidas no PSF (Programa Saúde da Família) da Prefeitura de São Paulo. Prestação de contas apresentada pela Secretaria Municipal da Saúde mostra que há 4,1 milhões de pacientes cadastrados atualmente na lista municipal.
Em 2008, havia 4,8 milhões. Nos últimos quatro anos, a queda foi de 36%.
De acordo com dados da pasta, a capital conta com 1.184 equipes que visitam pacientes em casa.
Todas são administradas por OSSs (Organizações Sociais de Saúde). Em 2008, havia 1.224.
Cada equipe de PSF é composta por, no mínimo, nove pessoas: um médico de família,um enfermeiro,um auxiliar de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde.
Segundo dados do Ministério da Saúde,porém,o número de equipes paulistanas é ainda menor.
Nos registros do governo federal,a capital conta com apenas 960 equipes cadastradas .

Governo Serra :Morte de operário em obra do metrô de Vila prudente .

Um homem morreu na tarde desta segunda-feira em um acidente na obra de ampliação da linha 2-verde do Metrô, na Vila Prudente, zona leste de São Paulo.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima é um operário que trabalhava no local, e que foi atingido por uma barra de ferro que caiu de um guindaste.
O acidente ocorreu por volta das 16h35, na rua Ibitirama, na altura do número 870, no trecho entre as futuras estações Tamanduateí e Vila Prudente.
O operário identificado pelos bombeiros como Raimundo Maria de Almeida, 49,não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
De acordo com o segundo tenente Luís Felipe Barroso Antunes, da 4ª companhia do 21º BPMM (Batalhão de Polícia Militar Metropolitano), a barra de ferro deve pesar aproximadamente uma tonelada, segundo relato dos outros operários.
Ao todo, quatro equipes do Corpo de Bombeiros participaram do trabalho de resgate, mas segundo o órgão não houve mais feridos.
Os bombeiros estimam que cerca de 20 pessoas trabalhavam na obra no momento do acidente.
O caso foi registrado no 56 ºDP (Vila Alpina).
A obra, que foi paralisada após a morte do operário, deverá passar por perícia da Polícia Civil.
Ainda não é possível informar, porém, as causas e os responsáveis pelo acidente.
O Metrô informou, por meio de nota, que exigiu da construtora Galvão Engenharia
responsável pelas obras o atendimento imediato aos familiares da vítima.
O Metrô disse ainda, por meio de sua assessoria, que acompanha as investigações sobre as causas do acidente.
Comentário Blog Cobra Notícias : Em outubro de 2006, o operário José Alves de Souza, 56, morreu atingido soterrado em um túnel nas obras da futura estação Oscar Freire, da linha 4-Amarela.
Três meses depois, o desabamento do canteiro de obras da estação Pinheiros deixou sete pessoas mortas.
Será somente fatalidades ou imcopetencia do governo Serra que não consegue fazer nada direito ?
No caso do desabamento do canteiro de obras da estação pinheiros até hoje os donos das casas ao lado não foram indenizadas .

domingo, 13 de dezembro de 2009

Aprovação ao governo Lula é de 94%

Em Pernambuco, aprovação à gestão Lula é de 94%
Folha online
Em Pernambuco, Estado natal de Lula, a satisfação com o governo roça a unanimidade.
Um instituto local, o Exata, foi às ruas para perguntar:
O senhor (a) aprova ou desaprova a administração do presidente Lula?
Acachapantes 94% responderam que aprovam a adimistração.
Fez-se aos entrevistados uma segunda pergunta:
Como o senhor (a) avalia, até o momento, a administração do presidente Lula?
50% responderam “ótima”; Outros 38% disseram “boa”.
Ou seja, depois de sete anos de Lula, a avaliação positiva do governo é de 88%.
Adicionando-se ao índice os pernambucanos que optaram pela menção “regular” (9%), chega-se a 97%.
Nelson Rodrigues dizia: “Toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar”.
O cronista também alardeava: “A opinião unânime está a um milímetro do erro, do equívoco, da iniquidade”.
De duas uma: Ou Nelson Rodrigues era uma besta ou os bípedes de Pernambuco estão prestes a cair de quatro.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Sapopemba : Jardim Planalto mais sinalizado !!


TRAVESSA JOSÉ TAVARES DA SILVA
O bairro do Jardim Planalto na região de Sapopemba esta mais sinalizado graças ao Presidente da Associação Estrela do Bairro o José Amaro CAPOEIRA e também ao Vereador João Antonio do Partido dos Trabalhadores que muito ajudou com os seus projetos para a melhoria da e sendo assim trazendo mais dignidade aos moradores da região .
Localizada entres as ruas Beltrão e a Rua Rio Hipiaugui existe uma travessa onde o mato cresce alto e o lixo acaba sendo o grande problema para as pessoas que as usam para chegar até a outra rua a quase 3 anos começou a luta para que essa viela fosse sinalizada e no dia de hoje finalmente isso aconteceu .
A viela ganhou o nome de Travessa José Tavares da Silva: José Tavares da Silva nasceu em Caconde -SP ,filho de Antonio Tavares da Silva e de Francisca Mariana ,foi morador antigo da região onde se encontra o logradouro em questão e atento as necessidades da comunidade ,firme participante ativo das questões do bairro e conhecido pelo seu esforço na profissão de pedreiro .
Faleceu no dia 19 de novembro de 2004 aos 86 anos de idade.


PRAÇA MOLEQUE TRAVESSO
Outro lugar que também demorou cerca de 3 anos e ganhou sinalização foi uma Praça localizada entre as ruas Itauçú e a rua Raia no Jardim Planalto hoje essa praça graças ao empenho do vereador João Antonio do PT e do Presidente da Associação Estrela do Bairro José Amaro CAPOEIRA recebeu o nome de : Praça Moleque Travesso uma homenagem ao Time de Futebol Tradicional da Região que tem sua sede situada nesta praça .
Esta denominação atende a reinvidicação dos moradores da região que através da Associação Estrela do Bairro muito lutou para que a Praça levasse o nome da referida acima.
A Praça Moleque Travesso agora com nome trará uma melhoria positiva para o bairro e ficará mais fácil para a sua localização,essa vitória expressa o resultado da luta diária e incessante da comunidade .

Monotrilho Vila Prudente : Segue as dúvidas .

Monotrilho Vila Prudente/Cidade Tiradentes: os prós e contras do projeto
Adriano Diogo (PT), deputado estadual, continua sua missão contrária à implantação do monotrilho – veículo leve sobre pneus – que se desloca sobre uma via-guia, entre 12 e 15 metros de altura. Ele quer o metrô.
Para tanto, solicitou mais uma audiência pública na Assembléia Legislativa, marcada para a última quarta-feira, dia 9, no Auditório José Bonifácio, com a presença de José Luís Portella, secretário dos Transportes Metropolitanos.
Portella não compareceu, apenas dois funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo Metrô.
Por falta de quórum a audiência não foi realizada.
Adriano solicitou ao deputado Simão Pedro, presidente da Comissão de Serviços e Obras Públicas, que fosse ouvido, informalmente, o jornalista Hirão Tessari, “autodidata, profundo conhecedor e estudioso das questões que envolvem o transporte coletivo, principalmente metrô e monotrilho, na área de Vila Prudente/Sapopemba”, segundo o deputado.
A deputada Beth Sahão estava presente.
Jornalista e deputados debateram a substituição do metrô pelo monotrilho.
Desvantagens. Incoerências na contratação e execução do primeiro trecho. Licença ambiental, da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, para a execução da obra do metrô em túnel, entre as Estações Vila Prudente e Oratório, etc.
Além da breve saturação da Linha Verde-2, do Metrô, pelo excesso de usuários atuais e futuros que virão da Cidade Tiradentes, São Mateus, Sapopemba, São Lucas, etc.
Sem acrescentar futuros moradores.

A ASSOCIAÇÃO : AÇÃO E CIDADANIA -PLANETA 21 PROMOVEU NESTA SEMANA UMA PANFLETAGEM NA REGIÃO ONDE DISTRIBUIU NA REGIÃO DE VILA PRUDENTE 50.000 PANFLETOS SOBRE O TEMA.SEGUE ABAIXO A REPRODUÇÃO DO PANFLETO.

O GOVERNO DO ESTADO LEVOU 15 ANOS PARA TRAZER O METRÔ DO LARGO ANA ROSA ATÉ A V. PRUDENTE
Parece que os governantes têm raiva da Vila Prudente, Parque S. Lucas, Sapopemba, S. Mateus e Cidade Tiradentes. Primeiro V. Prudente serviu de cobaia para o Fura-Fila junto com o Sacoman. Agora o Serra quer fazer Vila Prudente de cobaia pela segunda vez com o Mono-Trilho. Na verdade Maluf inventou o Fura-Fila para eleger o Pitta, prejudicando Vila Prudente, que já era para ter o Metrô há 15 anos atrás. A vinda do Fura-Fila está agora servindo de desculpa para o governo do Estado não levar o Metrô pela Av. Luiz Ignácio de Anhaia Melo até S. Mateus e a Cidade Tiradentes, trocando pelo Mono-Trilho, que transporta muito menos passageiros. Serra quer levar o Metrô para a Penha, passando pela riquíssima região do shopping Anália Franco, o que vai valorizar ainda mais aquela região. Está explicado: para a parte rica da cidade vai um moderníssimo Metrô e para os bairros mais pobres e populosos tome o Fura-Fila e o Mono-Trilho. Por último, para fazer um viaduto sobre a avenida Salim Maluf, junto a rua Padre Adelino, o Kassab acabou com a linha de trólebus que ligava a Praça Silvio Romero até o centro, retirando todos os seus cabos elétricos. Acabou com um transporte não poluente numa cidade fortemente poluída, a troco de um viaduto. Com todo este pessoal agindo, a cidade não precisa de inimigos. O resto é propaganda...

NÃO AO MONO-TRILHO, QUEREMOS METRÔ.
MOVIMENTO PELO METRÔ ATÉ SÃO MATEUS E CIDADE-TIRADENTES
(tiragem 50.000-dez.2009)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Alguém viu o Kaossab e o MotoSerra por ai ?




Ao menos seis mortes, pessoas ilhadas por toda a parte, 105 pontos de alagamento, vários deles nas marginais Tietê e Pinheiros, trânsito parado, bairros no escuro, cerca de mil desabrigados. Esse é o saldo da chuva de ontem na região metropolitana de São Paulo, que praticamente não parou entre a noite de segunda-feira e o início do dia de ontem. Durante 24 horas, caíram sobre a capital 64,4 mm de água, em média, um terço de toda chuva esperada para dezembro.
Os bairros mais atingidos por alagamentos na capital foram Lapa e Barra Funda, na Zona Oeste, e Casa Verde, na Zona Norte. A chuva também foi forte em bairros da Zona Leste, como Itaquera e Guaianazes. A queda de árvores atingiu a rede elétrica - foram 13 quedas, segundo os Bombeiros.
Andar pela cidade, pela manhã, foi tarefa difícil. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 127 quilômetros de congestionamento às 9 horas - apesar de não ser recorde, é um trânsito acima da média. No aeroporto Campo de Marte, para voos de menor porte, só helicópteros operaram. Três linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que atende à região metropolitana e cidades mais próximas do interior, foram prejudicadas. Os trens ficaram parados por mais de dez horas entre Caieiras e Jundiaí.
A situação começou a se normalizar no meio da tarde, quando o gráfico de trânsito da CET acusava uma queda considerável de congestionamento em relação ao período da manhã.
Nos últimos oito dias, choveu 70% do esperado para todo o mês -parte da região metropolitana já tinha ficado debaixo d"água na semana passada, quando sete pessoas morreram por causa de deslizamentos. Da semana passada para cá, portanto, a Grande São Paulo já registrou 12 mortes por causa das chuvas, número que supera o total de mortes registradas no Rio Grande do Sul, um dos Estados mais afetados pelos temporais dos últimos meses - lá, foram registradas oito mortes.
Segundo as autoridades paulistas, a culpa de tanto estrago é do volume de água que vem caindo. Mas as falhas do poder público são evidentes. A bomba de uma usina na marginal Pinheiros, instalação sob responsabilidade do governo do Estado que ajuda a diminuir o nível do rio e alivia a situação também no Tietê, não funcionou. Já a prefeitura da capital sequer tem um plano contra enchentes - a cidade não fez até hoje um diagnóstico nem apresentou as ações de prevenção exigidas numa lei federal que está em vigor há três anos. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), chegou a dizer que a chuva teve algo de "positivo", pois mostrou que algumas das obras antienchente funcionaram. O secretário de coordenação das subprefeituras, Ronaldo Camargo, também atribuiu as inundações à chuva dos últimos dias. "Nós teremos sempre um resultado satisfatório na medida em que não tivermos uma quantidade pluviométrica tão grande como essa", afirmou. O governador José Serra (PSDB) passou o dia no gabinete e, no fim da tarde, viajou para Brasília. Até o início da noite, não havia aparecido para dar esclarecimentos.
Além do volume excessivo de chuva (na Bacia do Alto Tietê foi equivalente a dois terços do total previsto para dezembro), especialistas citaram a ocupação das várzeas do rio e a impermeabilização da capital como causas dos transbordamentos dos rios Tietê e Pinheiros e também dos pontos de alagamento na região metropolitana de São Paulo. Essa foi pelo menos a terceira vez desde 2005 em que houve transbordamento do Tietê - duas delas já depois da conclusão do projeto de rebaixamento da calha, bandeira do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), ao custo de mais de R$ 1 bilhão, com a promessa de praticamente acabar com as enchentes nas marginais.
A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na Zona Oeste, interrompeu o serviço desde às 8 horas devido ao alagamento no local. Um balanço das perdas pelo fechamento será divulgado hoje, de acordo com a companhia. A assessoria da instituição afirma que não há registro de mercadorias estragadas, pois os comerciantes foram precavidos e armazenaram os produtos em um local mais elevado, para evitar o contato com a água

Comentário Blog Cobra Notícias : Votou no Kaossab tomou no IPTU , e de sobra o quintal da sua casa e rua da sua casa ainda ganhou um piscinão

A cara do governo Demo/tucano :A volta da ditadura .

Tempos de ditadura.
Arruda manda policia bater em estudantes durante protesto
Manifestantes que protestavam pelo impeachment do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), foram recebidos pela polícia militar(cavalaria) na praça do Palácio dos Buritis, uma das sedes do governo distrital, em Brasília.
Estudantes denunciam que a ordem para reprimir a manifestação e usar de violência contra os estudantes, partiu do governador José Roberto Aruuda (DEM).
Vários estudantes fucaram feridos pelos disparos de balas de borracha
Dos 11 pedidos de impeachment contra Arruda Paulo Octávio, a Câmara Distrital aprovou três na terça-feira: o do presidente regional do PT, Chico Vigilante; do advogado Evilásio Viana Santos e da presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-DF, Estefânia Viveiros. Eles seguem agora para uma comissão especial que irá analisar o mérito e a validade jurídica dos pedidos
.
A Polícia Militar usou gás lacrimogêneo, spray de pimenta, cassetetes e balas de borracha para dispersar pessoas que estavam em uma manifestação, nesta quarta-feira (9), em frente ao palácio do governo do Distrito Federal, em protesto contra o governador José Roberto Arruda (DEM).
Os manifestantes pediam o impeachement do governador.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 600 policiais participaram, então, de uma ação para "conter" a manifestação.
Os manifestantes, ainda segundo a PM, impediam o acesso a uma das principais vias de Brasília.
“O acordo é que eles permanecessem na praça central, mas eles invadiram as vias e queriam ir para a rodoviária.
Não podíamos deixar que atrapalhassem as pessoas”, afirmou o coronel da PM, Silva Filho, comandante da operação.
Segundo o coronel, três pessoas foram detidas no confronto – uma por desacato a autoridade e duas por atirarem pedras contra os policiais.
Os três manifestantes detidos foram levados ao juizado especial depois de assinarem termo circunstanciado na delegacia.
Exaltado, o coronel disse que foi derrubado por um dos manifestantes, que foi levado pela delegacia depois de resistir à prisão.
“Nós caímos no chão e chegamos às vias de fato.
Em nenhum momento bati na cara”, disse.
A PM disse que ninguém deu entrada nos hospitais públicos da cidade em decorrência do confronto com a polícia, mas afirmou que houve feridos leves, entre eles manifestantes e policiais.
“Em um confronto entre a polícia e manifestantes sempre vai haver pessoas lesionadas, com barras de borracha ou mesmo atingidas por cavalos, mas até mesmo os policiais foram atingidos com pedras e paus”, afirmou o coronel Luiz Fonseca, chefe do policiamento local. A PM nega que tenha agido com violência.
Segundo o comandante da operação, a polícia não teria interferido se o movimento tivesse uma "liderança".
Segundo Silva Filho, os policiais não conseguiram negociar porque não havia alguém que respondesse oficialmente pela manifestação.
"A polícia reagiu com a força necessária para que a turma fosse controlada.
Se tivesse uma liderança, não seria necessário o uso da força", disse.
Em frente ao Palácio do Buriti, manifestantes chegaram a oferecer flores aos policiais durante o ato.
O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora.
No inquérito, o governador José Roberto Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Áreas de risco preocupam moradores do Parque Santa Madalena .


Áreas de risco preocupam a zona leste
A defesa civil tenta remover as famílias que vivem numa das áreas que desabaram, na zona leste. Há riscos de novos desmoronamentos.
Como acalmar o bebê se o pai não consegue tirar os olhos do perigo? O medo dos moradores do Parque Santa Madalena começou hoje às quatro horas da manhã. Foi quando um deslizamento de terra levou a casa e a vida Francisco Oliveira Lima. “Medo ele tinha, mas vai fazer o quê? Não tem para onde ir. Vai ficar embaixo do viaduto? No viaduto não cabe mais ninguém”, diz Gerlado, irmão de Francisco.
Os bombeiros só encontraram o corpo do catador de papelão duas horas depois da tragédia com a ajuda de cães farejadores.
O desabamento foi em um ponto do morro. O barraco de seu Francisco ficava lá em cima. Toda a área é considerada de alto risco não só as casas que estão no alto do morro como as que estão embaixo também. “São 20 imóveis, nós vamos fazer a interdição de algumas acima de onde aconteceu o acidente e outras abaixo também”, diz Jair Paca de Lima, Coronel da Defesa Civil.
A casa de Alessandra corre risco de cair. Ela foi atingida pelo desmoronamento da madrugada. “Você luta para ter alguma coisinha para ficar em paz. Eu vim para cá porque eu fui despejada de casa, comprei aqui. Você sabe que não é uma área boa, mas é o que você pode dar”, lamenta Alessandra Freitas, dona de casa.
A casa de Fernanda está alto do morro. A porta dos fundos não abre mais. “O quintal da vizinha caiu em cima da minha parede”, revela.
Sidênia mora há seis meses no local. Pagou dois mil reais pelo terreno onde construiu o barraco, embaixo de um lixão. “O chão está fofo, o chão está todo encharcado, virando lama”, revela Sidênia Marcelina Mendes, catadora.
As três donas de casa se juntaram no meio da manhã na paróquia do bairro com outros moradores que estão na mesma situação. Lá receberam um papel pra quem entrem em contato com a subprefeitura. “Querem indenizar, mas é cinco mil. Não dá pra nada”, reclama uma delas

A culpa seria de Deus ?



A culpa é de Deus!

Por Marcelo Carneiro da Cunha

Só pode ser.

Eu olhei com atenção a imprensa, enquanto a minha querida São Paulo afunda. Enquanto pessoas sofrem o diabo, automóveis e nossa normalidade submergem, parece que ninguém pode ser responsabilizado por nada. Pela falta de construção de novos piscinões, pela falta de limpeza. Pelas novas faixas na Marginal Tietê, que podem ter reduzido a absorção de água que acaba chegando ao rio.
Ninguém tem responsabilidade. Governo do estado, há 16 anos no comando da operação, cuidando de um rio que insiste em permanecer poluído, contaminado, reprimido, recebendo 700 toneladas de esgoto por dia.
Prefeitura municipal, que parece ser mais equipada para operações de visibilidade e que não envolvam muito planejamento ou envolvimento com a cidadania.
Busquei e li, ouvi, assisti. Vi as tevês abertas fazendo o show de sempre, os canais de noticias analisando as conseqüências, muito mais do que as causas, como sempre que o dirigente é do PSDB, parece.
O prefeito Kassab pode estar mais ocupado com a inauguração da árvore de Natal e distribuição de panetones, porque não está no meio da bufunfa, com lama até o pescoço - dessa vez de maneira literal -, dirigindo a cidade parada no alagamento.
Portanto, se a responsabilidade não pode ser ligada a nenhum ser humano, entre os que foram eleitos para serem os responsáveis por planejar, executar e gerenciar as obr as que tornam uma cidade viável, então de quem ela pode ser?
Claro que nesse ano vivemos o El Niño, que aquece as águas do Pacífico e, de alguma maneira, trazem essa água pra cima da gente. Se o El Niño acontece de vez em quando, quem está por traz disso só pode ser Deus, esse grande responsável por tudo que acontece no universo, inclusive a inapetência de prefeitos e governadores por soluções que solucionem o que o divino faz cair em cima dos humanos com alguma e previsível regularidade.
Portanto, paulistanos, vamos todos até a igreja mais próxima, cujas portas estejam abertas e os acessos desobstruídos.
Façamos a nossa parte, que é o que nos resta fazer, enquanto prefeitos e governadores deixam pra lá as suas.
Oremos ao Senhor, pra ver se ele alivia a mão e a gente chega em casa.
E aproveitemos para pedir a Ele que dê uma olhada para os morros e demais zonas de risco da cidade, já que elas existem, todos sabem onde ficam, mas não vão até lá para remover os mais despossuídos de seus barracos antes que eles, inevitavelmente, desabem.
Se Deus não zelar por eles, se os órgãos públicos se omitirem, o que iremos ver é o que já estamos vendo, e que é pior do que tudo mais, e se traduz em vidas humanas perdidas no que jamais deveria ter tais conseqüências.
Uma cidade é importante demais para ser tratada assim.
Pessoas são ainda mais importantes, e merecem ser o centro de tudo que se faz.
Portanto, que tal a prefeitura se mexer e fazer, antes que seja ainda mais tarde demais?
Amém.


Quem é Marcelo Carneiro da Cunha

É escritor e jornalista. Participa do conselho editorial do MPost. Escreveu o argumento do curta-metragem "O Branco", premiado em Berlim e outros importantes festivais. Entre outros, publicou o livro de contos "Simples" e o romance "O Nosso Juiz", pela editora Record. Acaba de escrever o romance "Depois do Sexo", que foi publicado em junho pela Record. Dois longas-metragens estão sendo produzidos a partir de seus romances "Insônia" e "Antes que o Mundo Acabe", publicados pela editora Projeto.

Favela do Parque Santa madalena chuva faz vitima fatal

Equipes do Corpo de Bombeiros localizaram nesta madrugada do dia 08/12/2009,por volta das 5h45, uma pessoa que foi soterrada após um deslizamento de terra seguido de desmoronamento de barraco na Favela do Parque Santa Madalena, região de Sapopemba, na zona leste de São Paulo.
A vítima, Francisco de Oliveira Lima, de 45 anos, foi resgatada já sem vida.
A chuva forte que atinge a zona leste da Capital Paulista teria sido a causa do deslizamento de terra.
Aparentemente, segundo os bombeiros, não há mais pessoas soterradas, mas algumas equipes permanecem na favela.
Comentário Blog Cobra notícias : Vale lembrar que o que vem acontecendo nas encostas desses morros é culpa da prefeitura de São Paulo que muitas vezes é informada para tomar providências e nada faz a esse respeito, pois se toda vez que a população ligasse para os orgãos competentes e os mesmos tomassem providências isso poderia ser amenizado e agora não estaríamos lamentando a perca dessa vítima .
Também falta a prefeitura de São Paulo uma politica voltada para moradia .Hoje o que se vê na prefeitura do governo Kassab é uma politica onde se tira essas pessoas que estão em áreas de risco e se dá uma miséria de cinco mil reais a essas famílias e sendo assim só se acaba transferindo o problema para um pouco mais para lá .