terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Meu Deus parem as maquinas eu quero descer, agora é definitivo estão amarrando cachorro com linguiça, Sindicato dos Motoristas é favorável a saída dos cobradores de ônibus em São Paulo e tudo isso graças ao Projeto de Lei do Vereador Antônio Carlos Rodrigues do PR.


Se você ficou sabendo que a função de cobrador de ônibus pode ser extinta na capital paulista, e achou que o sindicato da categoria iria brigar pela permanência dos trabalhadores nos ônibus, se enganou.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores, Nailton Francisco de Souza, pouca gente paga as tarifas com dinheiro e que o cobrador fica boa parte do tempo ocioso dentro do ônibus. O diretor do Sindmotoristas é favorável à saída dos cobradores e o pagamento de mais R$ 250 para motoristas, já que será atribuído a função de cobrar a passagem.

Segundo publicação do Blog Ponto de Ônibus, do jornalista Adamo Bazani, a substituição será vantajosa para as empresas de ônibus, mesmo com as exigências.

Hoje, o salário de um motorista na Capital por 30 dias trabalhados é de R$ 1.676,00.

Com a retirada do cobrador, esse salário subiria para R$ 1.899.

Entretanto, as empresas de ônibus deixariam de pagar os R$ 978,00 para 30 dias de salário de cobrador.

Pela proposta do vereador Antônio Carlos Rodrigues, do PR, mais a sugestão do representante dos trabalhadores, com a extinção dos cobradores, os custos por viagem seriam de R$ 1899,00.

Uma economia de R$ 755,00 para o bolso das empresas a cada equipe de trabalho.

Ainda que se fale em um reaproveitamento dos trabalhadores em outras funções, é praticamente impossível imaginar a criação de 15 mil novos postos de trabalho, oque na certa vai acarretar em um grande número de desempregados.

Cidades vizinhas à São Paulo que aboliram os cobradores, e a função foi encorporada pelos motoristas, se deparam com uma certa demora na cobrança da passagem pelo profissional, e consequentemente atrasa a partida dos ônibus.

O projeto de lei 457 de 2011, de autoria do vereador Antônio Carlos Rodrigues, do PR, que prevê a extinção da função de cobrador nos ônibus da Capital Paulista, em especial os que servem corredores, tem levantado muita polêmica.

Vários passageiros se colocam favoráveis à presença do cobrador por entenderem que ele não apenas recebe o dinheiro das passagens, mas auxilia o motorista na visualização do embarque e desembarque, ajuste de espelhos internos e retrovisores, e contribui com o usuário nas informações sobre as linhas e pontos e ajuda pessoas com volumes e crianças a passarem pela catraca.

Mas o Sindmotoristas, o Sindicato que representa os motoristas e cobradores, praticamente descartou a importância dos cobradores.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores, Nailton Francisco de Souza, usou o mesmo discurso das empresas de ônibus e disse que pouca gente paga as tarifas com dinheiro e que o cobrador fica boa parte do tempo ocioso dentro do ônibus.

Ele é favorável à retirada dos cobradores e o pagamento de mais R$ 250 para motoristas que dirigirem sem o colega de trabalho. Além disso, defende pagamento de adicional por insalubridade para os motoristas por conta disso, o que permitiria que eles se aposentassem pelo INSS – Instituto Nacional de Seguro Social com 25 anos de contribuição.

Para as empresas, a substituição, mesmo com as exigências se torna vantajosa.

Hoje, o salário de um motorista na Capital por 30 dias trabalhados é de R$ 1.676,00.

Com a retirada do cobrador, pela proposta do sindicato dos trabalhadores, esse salário subiria para R$ 1.899.

No entanto, as empresas de ônibus deixariam de pagar os R$ 978,00 para 30 dias de salário de cobrador.

Assim, atualmente, o custo do salário por equipe em cada “pegada” ou turno, é de R$ 2654,00.

Pela proposta do vereador Antônio Carlos Rodrigues, do PR, mais a sugestão do representante dos trabalhadores, com a extinção dos cobradores, os custos por viagem seriam de R$ 1899,00.

Uma economia de R$ 755,00 para o bolso das empresas a cada equipe de trabalho.

Vários trabalhadores acharam estranha a posição do Sindmotoristas.

Atualmente, são cerca de 15 mil cobradores na cidade de São Paulo.

Nailton afirma que pode haver um outro funcionário dentro do ônibus, mas não cobrando passagem.

No entanto, o salário deste possível auxiliar poderia ser menor que de um cobrador.

Além disso, Nailton se declarou favorável à proposta do vereador Antônio Carlos Rodrigues.

Mas o projeto de lei de Antônio Carlos Rodrigues não prevê a presença de mais um funcionário nos ônibus, mesmo nos convencionais, articulados e biarticulados.

O fim da função do cobrador não seria imediato, segundo o Sindimotoristas.

Em acordo feito com o SPUrbanuss, sindicato que representa as empresas de ônibus, em maio de 2011, a representação dos trabalhadores pediu que os cobradores fossem requalificados e aproveitados em outras funções.

Só não ficou definido se haveria vaga para tanta gente que perderia sua função de cobrador.

Desde os anos de 1990 é discutida pelas empresas a extinção dos cobradores.

Mas as reivindicações dos donos de empresas de ônibus ganharam mais respaldo e força em 2009, na segunda gestão do prefeito Gilberto Kassab, com novo partido, PSD.

A SPTrans informou que o pagamento eletrônico de passagens e que o Bilhete Único, criado em 2003 e que oferece integrações entre ônibus, trens e metrô, é predominante e que apenas 8% da tarifa são pagos a dinheiro.

Para os cobradores, restam a preocupação e a incerteza.

Parte da categoria alega que se é proibido o dono de um carro particular dirigir e falar ao celular pelo risco de perda de atenção, dirigir, cobrar passagem, dar troca, informar o passageiro e ajudar quem tem mais dificuldade na travessia da catraca tiraria ainda muito mais a atenção do condutor, aumentando o risco de acidentes com ônibus.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

COMENTÁRIO BLOG COBRA NOTÍCIAS: Desse desgoverno KAOSSAB e seus fieis escudeiros já o mínimo que a população pode-se esperar já tentaram isso em diversas outras cidades da grande São Paulo, inclusive em Guarulhos onde houve uma piora nos serviços enormes, ate’ ônibus capotando pois o motorista estava passando o troco!

Em cidades pequenas isso pode até funcionar, mas em São Paulo, não vejo como os ônibus rodarem sem cobrador.

A pergunta que eu tenho certeza que a grande maioria dos passageiros está fazendo é Será, que o Sindicato não esta levando algum por fora?

Fico só imaginando o horário de pico da parte tarde como, por exemplo, na Avenida Ibirapuera e outros tantos outros corredores de ônibus, há momentos que o ônibus fica 2min ou 3min no ponto só aguardando a entrada de passageiros, isso com cobrador, Fico imaginando sem o cobrador e um monte de passageiros sem bilhete… Quanto tempo será que o motorista vai levar pra passar o troco.

E no caso dos ônibus biarticulados?

Se o cobrador fica “ocioso” é porque o próprio sindicato parou no tempo com relação à profissão.

Deveriam, como entidade que diz que defende os trabalhadores, incentivar e estimular o profissional a exercer outras funções e não simplesmente cortá-lo por achar que eles vivem em ociosidade, ou seja, Lamentável.

Porque o sindicato e a prefeitura de São Paulo não realiza audiências publicas a respeito do assunto, pois seria uma ótima ideia , ouvir o cidadão , os passageiros , os cobradores e não só os empresários, que só choram pedindo o aumento dos seus lucros .