quarta-feira, 6 de julho de 2011

Prefeito Gilberto Kassab e sua Secretaria de Assistência Social emprega politica de genocídio com os moradores de Rua de São Paulo.


Falta de vagas e regras rígidas fazem morador de rua evitar albergue em São Paulo.

Moradores reclamam dos horários; outros não conseguem vaga próxima.

Para muitos moradores de rua, as noites dessa ultima semana não foi boa.

O frio de 8,9ºC doeu em quem teve que ficar jogado ao relento.

Muitas pessoas estavam na rua por que não encontraram vagas nos abrigos oficiais ou por considerarem as regras rígidas demais.

Durante as longas noites frias, muitos fazem fogueiras, para esquentarem um pouco de comida e se aquecerem.

Muitos se protegem nas marquises das lojas e dos prédios ou simplesmente se enrolam em cobertores e ficam no meio da praça, em frente à Catedral da Sé.

O morador de rua Cláudio Roberto e Naiara Alckmin não têm casa,eles passam as noites geladas embaixo da ponte.

Ele trabalha durante o dia.

E os dois não querem ir para o albergue,“Para ir para o albergue, eles vêm buscar 2h. Às 6h tem que sair. Então, não compensa. No momento de sono, eu vou ter que levantar e sair de lá”, diz Roberto.

“Às vezes, eles tiram você daqui para mandar para a Barra Funda, lá para a Cardeal Arcoverde, e ainda por cima ele vai para um lugar e eu vou para o outro”, justifica Naiara.

Os moradores de rua que são cadastrados tem prioridade e entram a qualquer hora nos albergues, mais se o morador de rua procurar vaga na última hora terá que contar com a sorte.

A reportagem do SPTV da Rede Globo percorreram alguns albergues e descobriram que não é tão fácil encontrar lugar para dormir.

No albergue que fica na Avenida Celso Garcia cabem 330 pessoas. “Já não tem mais vaga, o pessoal chega cedo.

Às 16h já tinha uma fila aqui”, avisa o coordenador.

No albergue que fica no Brás cabem 60 pessoas.

“Pernoite já era.

Com esse frio aí, até 18h já era”, afirma.

No albergue que fica no Tatuapé havia poucos lugares.

“Eu sei que está para chegar.

Ainda tem três vagas disponíveis de mulheres para estourar o número.

A capacidade é para 240.

A gente tem 237.

Então, faltam, se eles mandarem, três mulheres.

Para homem já não tem mais vaga.

“Todos os leitos estão ocupados”, avisa Carlos de Paula, orientador de albergue.

Depois de 15 anos morando na rua, o carroceiro também rejeita o abrigo.

“Já vi muita gente morrer de frio na rua, mas eu prefiro ficar na rua”, admite.

Cada um tem um motivo para não ir.

“Eu tenho meus cachorros”.

“Não posso deixar meus cachorros sozinhos”, diz outro morador de rua.

A administração municipal oferece 10 mil vagas em albergues, hotéis sociais e repúblicas a quem vive nas ruas, uma população estimada em 13 mil pessoas.

COMENTÁRIO BLOG COBRA NOTÍCIAS: O que a Prefeitura de São Paulo esta fazendo com os moradores de rua é um verdadeiro descaso já começa pelo numero de vagas que a prefeitura disponibiliza que hoje segundo a prefeitura é de 10 mil vagas, sendo que existe uma população de moradores de rua de 13 mi pessoas, ou seja, não precisa ser matemático para saber que falta no mínimo 3 mil vagas , isso se os números da Prefeitura do senhor Gilberto Kassab for verdadeiro.

Segundo se não houver uma politica seria voltada para o morador de rua o que a população verá nesses meses de frio será um verdadeiro genocídio com essa população de moradores de rua.

É necessário que a Prefeitura e seus técnicos encontrem forma de convencimento para que essa pessoas possam irem para os albergues , sendo algumas medidas onde os moradores de rua que tem animais como cachorros terem alguns albergues com canis ou outra coisa assim.

Bom eu poderia enumerar inúmeras soluções que prefiro coloca-las no papel redigi-las e mandar para a Câmara Municipal como projeto de lei.

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