O pior crime cometido pelo Tiririca foi ele ter nascido no Nordeste.
E ser de origem pobre.
Como o Lula.
Um retirante que conheceu o flagelo da fome nos confins do agreste pernambucano.
Tiririca não teria sido acusado de ser analfabeto e sofrido a humilhação que sofreu a ponto de ver ameaçada sua diplomação se fosse paulista ou paulistano.
Se tivesse olhos azuis, diploma de nível superior e falasse inglês.
Tiririca é vítima do preconceito e da arrogância que corroem por dentro a elite brasileira.
Uma elite abominavelmente conservadora para qual trabalha e serve – de forma escandalosa – grande parte da Justiça.
O deputado federal mais votado do país foi obrigado a fazer um teste realizado pela Justiça Eleitoral de São Paulo para provar que sabe ler e escrever.
E provou que sabe.
Mas nem precisava provar.
Porque diz a Constituição Federal Brasileira que todos são iguais perante a Lei.
Isto quer dizer que, ainda que fosse analfabeto isso não impediria Tiririca de ser candidato.
A própria Carta Magna preconiza a todo e qualquer cidadão brasileiro o direito de votar e ser votado.
O branco e o preto; o rico e o pobre; o bonito e o feio e alfabetizado e o analfabeto.
Caso quisessem barrar a candidatura do Tiririca que o tivessem feito quando de seu registro e não depois do resultado das urnas.
Aí é jogo baixo, jogo sujo e rancoroso, mesmo.
Por não ter sido acusado de corrupção ativa nem passiva, estelionato, evasão de divisas ou tráfico de drogas ou influência antes, durante nem após a eleição o mínimo que se pode concluir é que Tiririca está pagando o preço de ser um “abestado”.
Tiririca tem a cara do povo, o jeito do povo, o sentimento do povo brasileiro.
Um povo que congrega em si um misto de pureza e de sensibilidade, uma mistura de humildade e solidariedade extrema e extremada.
Um povo demasiadamente bom, que extrapola, por vezes, seus próprios limites e beira a ingenuidade.
Tiririca recebeu 1.300 mil votos da população do maior estado brasileiro.
Sua votação ajudou eleger mais cinco deputados de sua coligação.
A elite imaginava que derrubando o palhaço Tiririca derrubaria também os demais deputados que ele elegeu.
Agora, me responda,De quem é mesmo a palhaçada nessa lambança toda?
Do Tiririca é que não é porque ele provou que sabe ler, escrever e até interpretou um texto ditado pelo juiz.
Como fica a cara do Promotor que o acusou sem provas e sem base legal?
Isto sim, é uma palhaçada.
E o deputado Francisco Everardo, o Tiririca, definitivamente, não é o palhaço.
Um comentário:
Atualmente qualquer entrevista de trabalho pede um cufrriculum onde se possa comprovar que o candidato e competente para o devido cargo. No Brasil, um pais tao rico, porem com uma desigualdade social tao grande, a corrupcao ocupa o maior espaco possivel e com pessoas nao capacitadas no poder fica claro q nao ha necessidade de estudar e ter um bom curriculo para governar o pais!
A midia no Mundo inteiro fez piadas que o Brasil (um pais que e considerado emergente) elege palhacos!
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