segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Morador de Sapopemba na Capa da revista Carta Capital.


A capa da revista Carta Capital desta semana é o rosto de um nordestino negro com o titulo “O bode expiatório”.

Na pág. 22, magistral artigo de Mino Carta:
“ Que guerra é esta ?” – “o derrotado Serra avisa que ‘a luta continua’ e dá o tom às primeira reações da mídia à campanha de ódio movida pela internet”.

Pergunta-se o Mino: que luta é esta? Ou que guerra?

Continua o Mino:

Foi uma campanha de golpes baixos, sem a mais pálida sombra de respeito pelos princípios democráticos, apoiado maciçamente pela mídia nativa (ou PiG *) “tão escassamente inclinada à pratica do jornalismo e sempre pronta a omitir, inventar, mentir, caluniar e em proveito de ideais tucano-udenistas, que rescendem a bolor.”

Tudo isso “incentivado e aplaudido na internet por uma ofensiva de ócio destampado, além de estupidamente bairrista”.

“O problema tucano e de seus menestréis é a atitude aristocrática de quem se apresenta como único intérprete da moral com EME grande. Como mensageiro da verdade e da luz.”

“O tucanato deslizou mansamente à direita”.

“O certo é que tanto ódio, tanta ira, tanta irresponsabilidade não trabalham a favor de ninguém.”

“O Brasil está no rumo certo, na perspectiva de se tornar o que merece ser.”

“Serra não citou Aécio Neves” na entrevista da vitória.

“Na opinião da Carta Capital está aí uma liderança habilitada a compor aquela oposição necessária ao fortalecimento da democracia... E o primeiro passo nesse sentido seria o de acabar na área oposicionista com a primazia de São Paulo, locomotiva do atraso político.”

“Eles (São Paulo) sonham é com a dita Revolução de 32.”

Em tempo: o Conversa Afiada gostaria de acrescentar às reflexões superiores do Mino duas deste ordinário blogueiro.

1) Como diria Vinicius de Morais, São Paulo é o túmulo do samba e do progresso.

E 2) a campanha do Serra trouxe o vaso sanitário para a sala de jantar (o Mino jamais diria isso).

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

fonte :Blog Conversa Afiada do Jornalista Paulo Henrique Amorin

Um comentário:

Paulo Ávila disse...

Grande companheiro Rafael.
Trabalhamos juntos no comitê dos deputados do PT Devanir Ribeiro e do Zico Prado e também todos os candidatos do PT no legislativo e executivo.
Ninguém melhor que ele para estar na capa da revista capa capital.