FOTOS CRÉDITOS ALE VIANNA FOLHA DE VILA PRUDENTE
JARDIM ÂNGELA : EMEI SOFRE COM VANDALISMORafael Gonçalo : Matéria folha da vila prudente
Como não bastasse a falta de escolas na região do Sapopemba para suprir a alta demanda de alunos, as já existentes são alvo de vândalos, que acabam gerando prejuízo aos cofres públicos e à rotina escolar dos estudantes.
É o caso da Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI) Danton Castilho de Cabral, na rua Silvestrino Silvestri, no Jardim Ângela. A unidade sofreu, em menos de sete dias, três atos de vandalismo contra o playground.
"Alguém tem que fazer alguma coisa.
"Alguém tem que fazer alguma coisa.
Invadiram a escola na quinta-feira (dia 15), no domingo (dia 18) e na terça (dia 21).
Eles destruíram a grade de cobertura do parquinho das crianças.
A Prefeitura, que deveria tomar uma atitude, não olha aqui para a região.
A prova disso é que do lado da própria EMEI, existe um terreno que desde o ano passado falam que vai ser construída uma creche, mas até agora nada", ressalta o líder comunitário, José Adailton.
Playground da unidade de ensino foi depredado três vezes em menos de sete dias
Segundo a diretora da unidade, Maria Cecília da Silva Zaparoli, quem cometeu esses atos são jovens que moram nas proximidades da escola. "Tem uns adolescentes aqui do entorno que sempre querem invadir a escola para jogar bola.
Segundo a diretora da unidade, Maria Cecília da Silva Zaparoli, quem cometeu esses atos são jovens que moram nas proximidades da escola. "Tem uns adolescentes aqui do entorno que sempre querem invadir a escola para jogar bola.
Até autorizei eles utilizarem a quadra quando não estiver tendo aula, desde que não quebrassem nada.
Entretanto, não sei o motivo, eles começaram a destruir a grade do parquinho", explica.
A diretora já busca uma solução para o caso.
"Eles cometeram esses atos na folga de um dos vigias.
Já conversei com os pais dos alunos, que moram aqui no bairro também, sobre o que pode ser feito e pedindo para eles ligarem para a polícia se verem algo.
Também falei com a Diretoria Regional de Ensino, para pedir ajuda", completou.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação na manhã de ontem, mas até o fechamento desta edição não obteve um pronunciamento sobre o caso.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação na manhã de ontem, mas até o fechamento desta edição não obteve um pronunciamento sobre o caso.
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FAZENDA DA JUTA : EMEF ABANDONADA VIRA PONTO DE DEPREDAÇÃO E CONSUMO DE DROGAS
Rafael Gonçalo :Matéria folha da vila prudente
Rafael Gonçalo :Matéria folha da vila prudente
No início do segundo semestre do ano passado, conforme moradores do bairro no Sapopemba, a Prefeitura desativou a escola municipal de ensino fundamental (EMEF) Fazenda da Juta, na rua Levi Landau, inaugurada há apenas nove anos.
As aulas não foram substituídas por outra atividade e o local ficou abandonado, exceto durante a noite quando consumidores de drogas invadiam as salas.
Também não faltam denúncias de práticas sexuais no espaço.
Neste período ocorreram ainda furtos de todo tipo de material que existia na antiga unidade de ensino.
Com razão, a população cobra uma explicação do governo municipal para a desativação da escola, já que nas proximidades não existe número suficiente de unidades para comportar a demanda.
A reportagem da Folha esteve no local nesta semana, acompanhada de representantes da Associação Comunitária da Fazenda da Juta, e constatou a situação lastimável do imóvel.
Forro das salas de aula foram
todos arrancados por invasores
Há cerca de três meses, a Secretaria Municipal de Educação resolveu colocar um segurança no espaço.
Forro das salas de aula foram
todos arrancados por invasores
Há cerca de três meses, a Secretaria Municipal de Educação resolveu colocar um segurança no espaço.
A ação veio tardia, já que grande parte dos fios de cobre, lâmpadas, torneiras e todo tipo de material metálico já havia sido levado por vândalos.
Outro problema é que como somente um vigia foi enviado para o local e ele não fica 24 horas no prédio, durante a noite os usuários de drogas continuam invadindo a antiga escola.
No chão da unidade é fácil encontrar pinos de cocaína, vidros de lança perfume e garrafas e latas de bebidas alcoólicas.
Na área onde ficavam as salas de aula, muitos preservativos usados também são deixados pelos invasores.
A imagem do espaço é de total abandono e desrespeito à verba pública: os forros dos tetos de todos os ambientes foram arrancados; as janelas estão quebradas; o encanamento foi destruído; as portas de ferro foram arrombadas; e o estacionamento dos professores virou ponto de descarte de lixo.
A imagem do espaço é de total abandono e desrespeito à verba pública: os forros dos tetos de todos os ambientes foram arrancados; as janelas estão quebradas; o encanamento foi destruído; as portas de ferro foram arrombadas; e o estacionamento dos professores virou ponto de descarte de lixo.
A situação atrapalha até mesmo o serviço do segurança contratado, já que ele é obrigado a trabalhar num local sem luz e água.
O fato vem revoltando a comunidade, que almeja que o prédio da antiga escola ganhe uma destinação.
"Podiam fazer alguma coisa com este espaço.
O essencial era uma nova escola mesmo ou uma creche, mas outro tipo de atividade é bem vinda.
Aqui na Fazenda da Juta não temos escolas e áreas de lazer.
Escola Municipal fica localizada na rua Levi Landau
Corredores da unidade desativada
estão cheios de água de vazamentos e sujeira
Por todo espaço estão espalhados recipientes vazios de bebidas alcoólicas e drogas
Dói ver um terreno tão grande abandonado deste jeito.
Escola Municipal fica localizada na rua Levi Landau
Corredores da unidade desativada
estão cheios de água de vazamentos e sujeira
Por todo espaço estão espalhados recipientes vazios de bebidas alcoólicas e drogas
Dói ver um terreno tão grande abandonado deste jeito.
A Prefeitura esqueceu este bairro.
Quando você cobra alguma área de lazer aqui, falam que não tem espaço, mas o que não falta aqui é local para isso", comenta o presidente da Associação, Arlindo Guerra Morais.
Para uma das primeiras moradoras do bairro, Maria Aparecida Teles, a desativação da escola é uma prova do descaso do poder público com a região. "Quando você pensa que o bairro vai andar para frente, ele regride.
Não sei qual o motivo da desativação dessa escola, já que agora as crianças têm que andar muito para estudar em outra unidade.
Para uma das primeiras moradoras do bairro, Maria Aparecida Teles, a desativação da escola é uma prova do descaso do poder público com a região. "Quando você pensa que o bairro vai andar para frente, ele regride.
Não sei qual o motivo da desativação dessa escola, já que agora as crianças têm que andar muito para estudar em outra unidade.
Mas aqui tudo é assim mesmo: a iluminação do bairro é precária e temos esgoto a céu aberto em algumas ruas", completa a senhora que há 36 reside na Fazenda da Juta.
A reportagem questionou a Secretaria Municipal de Educação sobre a desativação da EMEF Fazenda da Juta, mas até o fechamento da edição não obteve resposta.
A reportagem questionou a Secretaria Municipal de Educação sobre a desativação da EMEF Fazenda da Juta, mas até o fechamento da edição não obteve resposta.
UBS vizinha também tem problemas
Calçada do local está cheia de lixo e entulho
Ao lado do prédio da antiga EMEF, funciona a Unidade Básica de Saúde (UBS) Fazenda da Juta I, que também vem recebendo bastante criticas por parte dos usuários.
Calçada do local está cheia de lixo e entulho
Ao lado do prédio da antiga EMEF, funciona a Unidade Básica de Saúde (UBS) Fazenda da Juta I, que também vem recebendo bastante criticas por parte dos usuários.
Segundo a população local, além de estar com aparência de abandono, já que os terrenos vizinhos e a frente da unidade estão cheios de lixo, entulho e mato, a UBS não tem médicos suficientes.
"Nunca tem médico.
"Nunca tem médico.
Ninguém pára na unidade.
Se você quiser falar com um agente social, a UBS é o lugar ideal, mas se quiser passar por uma consulta é melhor ir para outro lugar. Está unidade acaba nos atrapalhando ao invés de ajudar.
Quando você vai direto na AMA, você não consegue passar por consulta, pois falam que você tem que receber o encaminhamento na UBS antes.
Como? Não tem médico!", indaga um morador do bairro que não quer publicar o nome.
Segundo uma paciente, quem também não quis divulgar o nome, as pessoas passam meses até conseguir uma consulta na unidade.
Segundo uma paciente, quem também não quis divulgar o nome, as pessoas passam meses até conseguir uma consulta na unidade.
"Nesta semana ainda tem um clínico geral, mas atende no máximo até às 10h e depois vai embora.
Os funcionários falam que nenhum médico quer ficar aqui por falta de segurança.
É uma vergonha essa situação.
Marcam a consulta para daqui a seis meses e chegando na data, você ainda tem que torcer para ter o médico", afirma.
A reportagem entrou em contato com a Secretária Municipal de Saúde, mas até o fechamento desta edição não obteve esclarecimentos.
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A reportagem entrou em contato com a Secretária Municipal de Saúde, mas até o fechamento desta edição não obteve esclarecimentos.
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Lixo toma conta até da via pública
André Kuchar : Matéria Jornal Paulistano
André Kuchar : Matéria Jornal Paulistano
Há quase um ano e meio, desde quando a obra do Centro de Educação Infantil (CEI) do Jardim Ângela foi interrompida, moradores sofrem com o estado de abandono da construção e com o acúmulo de lixo em frente desse equipamento municipal, situado na esquina da Rua Salvador Mesquita com a Rua Aurélio Neves.
A obra começou em 2007 com a promessa de ser entregue em agosto do ano passado, mas por insolvência da empresa contratada, segundo a Secretaria Municipal de Educação, os trabalhos foram interrompidos em junho de 2008.
A Secretaria ainda informou em maio deste ano que seria retomado um novo processo de licitação, mas enquanto isso não acontece a população do bairro sofre.
A calçada e parte da rua se tornaram depósito a céu aberto de lixo. No trecho da Rua Aurélio Neves três caçambas foram instaladas há anos para receber os sacos de lixo domiciliares para serem coletados três vezes por semana.
Mas, os contêineres não conseguem dar vazão e os detritos se espalham na via pública.
“Há dois meses que estamos solicitando para retirarem o lixo e não somos atendidos”, conta o presidente da Associação Estrela do Bairro, José Amaro Capoeira. “Os garis recolhem os sacos dentro das vielas, onde os caminhões não conseguem entrar e os largam ao lado das caçambas.
“Há dois meses que estamos solicitando para retirarem o lixo e não somos atendidos”, conta o presidente da Associação Estrela do Bairro, José Amaro Capoeira. “Os garis recolhem os sacos dentro das vielas, onde os caminhões não conseguem entrar e os largam ao lado das caçambas.
Os caminhões só retiram o que se encontra dentro”.
Além do forte mau cheiro, vizinhos reclamam dos riscos à saúde pública.
Além do forte mau cheiro, vizinhos reclamam dos riscos à saúde pública.
“Baratas e ratos estão invadindo nossas casas e meu filho está com ferimentos na perna”, relata a balconista Regina Mello.
“Essas caçambas deveriam estar espalhadas nas duas ruas e, além de maior número.
São quase mil famílias que moram aqui”.
Os problemas parecem não ter fim nesse bairro, que fica na divisa do distrito do São Lucas com o Sapopemba.
Os problemas parecem não ter fim nesse bairro, que fica na divisa do distrito do São Lucas com o Sapopemba.
“Tudo piorou quando paralisaram a construção da creche.
Com esse lixão até a linha de ônibus [Jardim Elba/Ibirapuera] teve que desviar o seu trajeto”, observa o autônomo José Augusto A. de Jesus. “Com o abandono da construção o que está perto também fica esquecido”.
Já o cortador Carlinhos Cobra se mostra inconformado.
Já o cortador Carlinhos Cobra se mostra inconformado.
“Pagaram R$ 439 mil do R$ 1 milhão do custo total da obra para a empreiteira e ela faliu.
Até agora a nova licitação não saiu”, reclama.
“Com toda essa situação ainda querem construir teatro em Vila Prudente.
Nada contra a cultura, mas a prioridade seria concluir essa creche para atender 150 crianças”.
Procuradas, as Assessorias de Imprensa da Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba e da Municipal de Educação não retornaram.
Procuradas, as Assessorias de Imprensa da Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba e da Municipal de Educação não retornaram.
3 comentários:
BOM DIA SOU FOTÓGRAFO DA FOLHA E JÁ QUE VC USOU MINHAS FOTOS NO SEU SITE SEM MINHA AUTORIZAÇÃO PELO MENOS COLOQUE OS DEVIDOS CREDITOS NAS FOTOS DA MATERIA DO RAFAEL GONÇALO DAS ESCOLAS.OBRIGADO.CREDITO PARA AS FOTOS: ALE VIANNA
informaçoes sobre a ubs da fazenda da juta poderam ser obtidas nas relnioes do conselho gestor na data de 18/11/2009 as 14hs na propria unidade
Estou escrevendo um livro. Necessito de foto panorâmica atual e antiga de Sapopemba.Antecipadamente agradeço a quem puder colabrorar. Meu e-mail:almeidacarlito@ig.com.br
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