
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
da Folha de S.Paulo
O último grande núcleo de palafitas de São Paulo, no córrego do Oratório (zona leste),vai desaparecer.
O motivo é uma ação do governo, que planeja canalizar três córregos na região metropolitana em programa de combate a enchentes.
Nos três projetos,devem ser afetadas cerca de 1.500 famílias, número que ainda depende de estudos e de negociações para avaliar qual é a necessidade de desocupar as áreas.
2 mil familias podem sofrer ação de reitegracao.
Canalização de córrego deve acabar com barracos de favelas na zona leste de SP
No Oratório, estão as favelas da Vila Elba e da Fazenda da Juta, conhecidas pelos conflitos por terrenos e pela violência.
Nos três projetos,devem ser afetadas cerca de 1.500 famílias, número que ainda depende de estudos e de negociações para avaliar qual é a necessidade de desocupar as áreas.
2 mil familias podem sofrer ação de reitegracao.
Canalização de córrego deve acabar com barracos de favelas na zona leste de SP
No Oratório, estão as favelas da Vila Elba e da Fazenda da Juta, conhecidas pelos conflitos por terrenos e pela violência.
São cerca de 8 km de córrego.
Nas áreas próximas,habitam cerca de 2.000 famílias,mas só 500 devem ser afetadas por desocupações.
O número final ainda depende de estudos.
As outras obras somados,os três projetos chegam a quase R$ 150 milhões,serão executadas no córrego Pirajuçara (zona oeste) e no ribeirão Vermelho (zona norte).
As outras obras somados,os três projetos chegam a quase R$ 150 milhões,serão executadas no córrego Pirajuçara (zona oeste) e no ribeirão Vermelho (zona norte).
As obras fazem parte do Plano Diretor de Macrodrenagem, conjunto de intervenções planejado a partir dos anos 1990 para tentar corrigir os defeitos de ocupação de terras que tornaram São Paulo refém de enchentes.
Na visão do governo, embora as inundações persistam, a marginal Tietê, hoje raramente paralisada por enchentes, é uma mostra de que o plano foi eficaz, a ponto de sofrer uma revisão, para ser prolongado, o que ocorrerá neste ano.
A proposta mais premente é na região do córrego do Oratório, uma divisa natural entre municípios da Grande SP.
Na visão do governo, embora as inundações persistam, a marginal Tietê, hoje raramente paralisada por enchentes, é uma mostra de que o plano foi eficaz, a ponto de sofrer uma revisão, para ser prolongado, o que ocorrerá neste ano.
A proposta mais premente é na região do córrego do Oratório, uma divisa natural entre municípios da Grande SP.
É um afluente do rio Tamanduateí.
Segundo o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica),será necessário remover centenas de famílias,mas os locais já consolidados,com ruas e redes de água,energia e esgoto,serão mantidos,caso possível.
O órgão do governo paulista já iniciou o cadastramento social no Oratório pelo levantamento,é possível saber de onde vieram,como vivem e o que pretendem as famílias instaladas ao longo do córrego. Em parte da região,como na área conhecida como Barbeiro de Sevilha, ainda persistem as palafitas nelas,não é possível instalar rede de serviços públicos,e a retirada é inevitável.
O superintendente do DAEE, Ubirajara Tannuri Felix, diz que o governo vem mantendo contato com as comunidades envolvidas para tentar explicar a premência das obras.
O projeto do Oratório, previsto para o período 2010-2012,será feito aos poucos.
José Luiz Braga, que atua no movimento por moradias na zona leste, afirma que ainda faltam muitas definições e mais informações às famílias. "Já tiraram umas famílias de áreas de risco, mas não sabemos como ficará o restante", diz.
O deputado estadual Adriano Diogo (PT), de oposição ao governador José Serra (PSDB), é um crítico do modelo de realocação de famílias. "Chegam de um dia para o outro e fazem terrorismo com as famílias", diz.
O órgão do governo paulista já iniciou o cadastramento social no Oratório pelo levantamento,é possível saber de onde vieram,como vivem e o que pretendem as famílias instaladas ao longo do córrego. Em parte da região,como na área conhecida como Barbeiro de Sevilha, ainda persistem as palafitas nelas,não é possível instalar rede de serviços públicos,e a retirada é inevitável.
O superintendente do DAEE, Ubirajara Tannuri Felix, diz que o governo vem mantendo contato com as comunidades envolvidas para tentar explicar a premência das obras.
O projeto do Oratório, previsto para o período 2010-2012,será feito aos poucos.
José Luiz Braga, que atua no movimento por moradias na zona leste, afirma que ainda faltam muitas definições e mais informações às famílias. "Já tiraram umas famílias de áreas de risco, mas não sabemos como ficará o restante", diz.
O deputado estadual Adriano Diogo (PT), de oposição ao governador José Serra (PSDB), é um crítico do modelo de realocação de famílias. "Chegam de um dia para o outro e fazem terrorismo com as famílias", diz.
COMENTÁRIO BLOG COBRA NOTÍCIAS : QUE SE TEM QUE FAZER ALGUMA COISA RELACIONADA A ESSAS PESSOAS NESSAS CASAS DE PALAFITAS ISSO NINGUÉM CONTESTA!!!!
MAIS A PERGUNTA É A SEGUINTE A QUE CUSTO ISSO TEM QUE SER FEITO ? OU SERÁ QUE O GOVERNADOR SERRA E O SEU AFILHADO POLITICO KASSAB VÃO TIRAR ESSAS PESSOAS E JOGA-LAS NA RUA AO VALOR DE 5000,00 REAIS CADA FAMÍLIA ?
ACHO QUE OS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO E AS LIDERANÇAS DA REGIÃO DEVEM ESTAR ATENTO AO QUE VAI ACONTECER POIS SENÃO MAIS UMA VEZ O POVO SOFRIDO QUE CONSEGUIU SEU BARRAQUINHO A DURO TRABALHO E SUOR TERÁ QUE MORAR EM BAIXO DA PONTE,O DURO É SABER SE TERÁ PONTE PARA TODOS .
LIDERANÇAS E POLITICOS DE PLANTÃO FIQUEM ESPERTOS POIS DA DUPLA DINÂMICA SERRA/KASSAB PODE-SE ESPERAR DE TUDO !!!!
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