sexta-feira, 16 de outubro de 2009

GOVERNO DE SÃO PAULO PROMETE ACABAR COM AS PALAFITAS DAS FAVELAS DA ZONA LESTE DE SÃO PAULO

Projeto contra enchentes vai extinguir região de palafita em SP
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
da Folha de S.Paulo
O último grande núcleo de palafitas de São Paulo, no córrego do Oratório (zona leste),vai desaparecer.

O motivo é uma ação do governo, que planeja canalizar três córregos na região metropolitana em programa de combate a enchentes.
Nos três projetos,devem ser afetadas cerca de 1.500 famílias, número que ainda depende de estudos e de negociações para avaliar qual é a necessidade de desocupar as áreas.
2 mil familias podem sofrer ação de reitegracao.
Canalização de córrego deve acabar com barracos de favelas na zona leste de SP
No Oratório, estão as favelas da Vila Elba e da Fazenda da Juta, conhecidas pelos conflitos por terrenos e pela violência.
São cerca de 8 km de córrego.
Nas áreas próximas,habitam cerca de 2.000 famílias,mas só 500 devem ser afetadas por desocupações.
O número final ainda depende de estudos.
As outras obras somados,os três projetos chegam a quase R$ 150 milhões,serão executadas no córrego Pirajuçara (zona oeste) e no ribeirão Vermelho (zona norte).
As obras fazem parte do Plano Diretor de Macrodrenagem, conjunto de intervenções planejado a partir dos anos 1990 para tentar corrigir os defeitos de ocupação de terras que tornaram São Paulo refém de enchentes.
Na visão do governo, embora as inundações persistam, a marginal Tietê, hoje raramente paralisada por enchentes, é uma mostra de que o plano foi eficaz, a ponto de sofrer uma revisão, para ser prolongado, o que ocorrerá neste ano.
A proposta mais premente é na região do córrego do Oratório, uma divisa natural entre municípios da Grande SP.
É um afluente do rio Tamanduateí.
Segundo o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica),será necessário remover centenas de famílias,mas os locais já consolidados,com ruas e redes de água,energia e esgoto,serão mantidos,caso possível.
O órgão do governo paulista já iniciou o cadastramento social no Oratório pelo levantamento,é possível saber de onde vieram,como vivem e o que pretendem as famílias instaladas ao longo do córrego. Em parte da região,como na área conhecida como Barbeiro de Sevilha, ainda persistem as palafitas nelas,não é possível instalar rede de serviços públicos,e a retirada é inevitável.
O superintendente do DAEE, Ubirajara Tannuri Felix, diz que o governo vem mantendo contato com as comunidades envolvidas para tentar explicar a premência das obras.
O projeto do Oratório, previsto para o período 2010-2012,será feito aos poucos.
José Luiz Braga, que atua no movimento por moradias na zona leste, afirma que ainda faltam muitas definições e mais informações às famílias. "Já tiraram umas famílias de áreas de risco, mas não sabemos como ficará o restante", diz.
O deputado estadual Adriano Diogo (PT), de oposição ao governador José Serra (PSDB), é um crítico do modelo de realocação de famílias. "Chegam de um dia para o outro e fazem terrorismo com as famílias", diz.
COMENTÁRIO BLOG COBRA NOTÍCIAS : QUE SE TEM QUE FAZER ALGUMA COISA RELACIONADA A ESSAS PESSOAS NESSAS CASAS DE PALAFITAS ISSO NINGUÉM CONTESTA!!!!
MAIS A PERGUNTA É A SEGUINTE A QUE CUSTO ISSO TEM QUE SER FEITO ? OU SERÁ QUE O GOVERNADOR SERRA E O SEU AFILHADO POLITICO KASSAB VÃO TIRAR ESSAS PESSOAS E JOGA-LAS NA RUA AO VALOR DE 5000,00 REAIS CADA FAMÍLIA ?
ACHO QUE OS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO E AS LIDERANÇAS DA REGIÃO DEVEM ESTAR ATENTO AO QUE VAI ACONTECER POIS SENÃO MAIS UMA VEZ O POVO SOFRIDO QUE CONSEGUIU SEU BARRAQUINHO A DURO TRABALHO E SUOR TERÁ QUE MORAR EM BAIXO DA PONTE,O DURO É SABER SE TERÁ PONTE PARA TODOS .
LIDERANÇAS E POLITICOS DE PLANTÃO FIQUEM ESPERTOS POIS DA DUPLA DINÂMICA SERRA/KASSAB PODE-SE ESPERAR DE TUDO !!!!

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