domingo, 16 de junho de 2013

Governo do Estado de São Paulo começa a se mexer Graças a Jornal da Região e ao Presidente da Associação Estrela do Bairro ”CAPOEIRA”, e disse que no Segundo Semestre de 2013 o Hospital David Capistrano Filho “Sapopembinha” estará funcionando.

Depois do Presidente da Associação Estrela do Bairro “CAPOEIRA” ter uma Reunião na Secretaria de Saúde para cobrar providencia sobre como andava a reforma do Hospital David Capistrano Filho “Sapopembinha” o Jornal Folha de Vila Prudente essa semana fez uma Materia na região e Cobrou uma resposta do Governo do Estado sobre como ficara a situação do Hospital.

Reproduzo na Integra a Matéria do Jornal Folha de Vila Prudente sobre o assunto e o colheu o depoimento de alguns moradores da Região e do Presidente da Associação Estrela do Bairro “CAPOEIRA” a que passos anda a luta do Hospital.

Fechado no dia 21 de janeiro deste ano, com a justificativa de que passaria por reforma estrutural e no segundo semestre voltaria a atender a população, o Hospital Local Sapopemba, conhecido como Sapopembinha, que fica na rua Iamacaru, segue desativado e sem indícios de início de obras. 

Enquanto isso, as pessoas que eram atendidas na unidade tentam “se virar” para seguirem com seus tratamentos e atendimentos em outras unidades, algumas em localidades bem distantes.

Inaugurado em dezembro de 2005 pelo Governo do Estado, na gestão de Geraldo Alckmin, o hospital, que atendia cerca de 450 pacientes por mês, foi concebido com a proposta de servir como novo modelo de atendimento hospitalar, pois foi um projeto de custo menor, embora bem equipado e capaz de realizar pequenas cirurgias. 

O Sapopembinha era um hospital de pequeno porte, com 35 leitos e sem pronto-socorro, que recebia pacientes encaminhados pela central de regulação de vagas, a maioria das Unidades Básicas de Saúde (UBS) da região. 

A unidade atendia as especialidades de cardiologia, ortopedia, dermatologia, alergologia, endocrinologia, neurologia, e contava com uma clínica de terapia da dor e um ambulatório pediátrico. 

No local eram realizados ainda Ultrassonografias e Raios-X
Uma das pessoas prejudicadas pelo fechamento do hospital é a dona de casa Marilene Santos, 41 anos, que reside nas proximidades da unidade. 

“Tenho bronquite crônica e fazia tratamento no hospital. Preciso tomar regularmente uma injeção senão fico sem respirar. Antes era bem mais fácil e prático, pois moro bem perto do Sapopembinha.

Agora preciso ir ao hospital Ipiranga, que é bem mais longe e tenho que pegar duas conduções para ir e duas para voltar”, declarou Marilene.

Quem também utilizava os serviços da unidade era o neto do metalúrgico Manoel José de Lima, 59 anos. 

“Ele tinha muita dor de cabeça e após ser acompanhado por profissionais do hospital, foi detectado um tumor na cabeça dele. Foi feita uma cirurgia e hoje ele está bem, mas o tratamento passou a ser realizado no hospital das Clínicas, que é muito longe e difícil de chegar”, contou Lima.

A reportagem da Folha conversou também com o presidente da Associação Estrela do Bairro, José Amaro da Silva Capoeira, que atua na região onde o hospital está instalado.

Segundo ele, o fechamento da unidade hospitalar deixou a região ainda mais carente no setor da saúde.

“Esse equipamento ajudava bastante a comunidade.

Agora, fechado, está prestes a se tornar um problema se nada for realizado.

Já houve tentativas de invasões, ameaça de ocupações e pessoas para usar drogas frequentam o local à noite”, declarou Capoeira.

Embora pertença ao Estado, na tentativa de dar uma destinação ao prédio do hospital, na semana passada Capoeira se reuniu com a chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Saúde, Cida Perez e entregou um abaixo assinado com cerca de 5 mil adesões pedindo a reabertura da unidade.

No encontro foi sugerida a transmissão do prédio à Prefeitura, que poderia utilizar o equipamento para implantar uma rede Hora Certa, programa anunciado pelo prefeito Fernando Haddad que reúne em um equipamento de saúde clínica de especialidades, centro cirúrgico e de exames por imagem.

Foi proposto ainda a possibilidade do local receber uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), programa do Ministério da Saúde com estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência e emergências de hospitais.

Segundo Capoeira, a chefe de gabinete ficou de discutir o que foi apresentado com o secretário de Saúde José de Filippi Júnior e, em breve, dar um posicionamento.

Estado se pronuncia

Apesar de ser evidente que as obras no local ainda não foram iniciadas, a Secretaria de Estado da Saúde esclareceu na manhã de ontem que está realizando uma ampla reforma estrutural no prédio do hospital.

Foi informado que as obras são necessárias para melhorar as condições de atendimento à população usuária do Sistema único de Saúde (SUS) e que o investimento é de R$ 4 milhões.

O órgão ressaltou que, de maneira nenhuma, haverá o encerramento das atividades do hospital, uma vez que o fechamento é temporário.

A Secretaria informou ainda que ocorrerá troca de telhados e pisos, readequação da rede de gases e substituição de portas e batentes, pintura interna e externa, reforma dos setores de nutrição e reabilitação e instalação de novos elevadores, além de adequações de acessibilidade e implantação de sala de conforto para acompanhantes.

Também está prevista a troca de todo mobiliário, incluindo camas de internação, além de compra de novos equipamentos, principalmente de respiradores.

A previsão estipulada pelo órgão é que a reforma esteja concluída no segundo semestre deste ano e, após o término dos trabalhos, será realizada a convocação pública para escolher a Organização Social de Saúde (OS) que irá gerenciar as atividades da unidade, já que a atual gestora, a Fundação Faculdade de Medicina, decidiu concentrar suas atividades em equipamentos de saúde da zona Oeste.

Nenhum comentário: