sábado, 15 de novembro de 2008

CASAS BAHIA ACREDITANDO NA " FAVELA "

Isso é extremamente inteligente e proveitoso. A Casas Bahia, a maior rede varejista de móveis e eletrodomésticos no País, inaugurou a sua primeira loja dentro de uma favela.
A comunidade escolhida foi a de Paraisópolis, que fica na zona sul de São Paulo e é a segunda maior favela da cidade e a quinta do País.
Da compra do terreno para a construção de uma loja de dois pavimentos, com mais de 2 mil metros quadrados, até o abastecimento do ponto-de-venda com mercadorias, os investimentos superaram R$ 2 milhões.
A expectativa é de que a loja fature entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão por mês a partir de janeiro.
Foi o potencial de mercado que levou a rede a fincar bandeira em Paraisópolis.
A favela tem uma população de 80 mil pessoas e 20 mil domicílios, a maioria das camadas de menor poder aquisitivo, com renda média mensal na faixa de R$ 600 por mês, segundo o presidente da União dos Moradores e Comerciantes de Paraisópolis, Gilson Rodrigues.
O potencial de consumo de Paraisópolis equivale, para a Casas Bahia, a uma cidade de médio porte, com a vantagem de não ter grandes concorrentes instalados no local. "Aqui não tem crise", diz Rodrigues.
Segundo ele, cerca de dez caminhões das Casas Bahia circulam diariamente pela favela para entregar as mercadorias compradas pelo moradores.
Além das Casas Bahia, ele conta que as Lojas Marabraz e o McDonald's o procuraram com a intenção de abrir pontos-de-venda na região.
O Bradesco, que já tem uma agência na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, informa que estuda abrir uma unidade própria em Paraisópolis .
MEU COMENTÁRIO : A MUITO TEMPO VÁRIOS ESCRITÓRIOS DE COBRANÇA JÁ CHAMAVAM A ATENÇÃO QUE HOJE OS COM MENOR PODER AQUISITIVO SÃO OS QUE MAIS PAGAM EM DIA .
É costume do mais humilde quitar todos os débitos com pontualidade e sacrifício se necessário.
Isso torna o negócio muito interessante para quem vende, e mais ainda para quem tem acesso a bens de consumo de maneira facilitada
Ai que está o pulo do gato deles, entram onde muitos nem pensam, e não raro tem preconceito.
A força deles tá no Povão mesmo, aquele que compra cama, guarda-roupa paga e depois compra TV, radio, geladeira paga e ai vai indo
Além disso vai acompanhando o crescimento dessas classes

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