Desde janeiro deste ano foram espalhadas e afixadas em muros 100 placas de advertência aos infratores – os chamados pontos viciados continuam a receber detritos.
UM deles é velho conhecido dos moradores do Jardim Planalto.
Trata-se da esquina da Rua Milton Cruz com a Avenida Sapopemba (foto).
Há seis anos, o local serve de depósito clandestino de desova de entulhos.
Segundo moradores daquela parte do bairro, os despejos também são realizados em plena luz do dia.
“Engana-se quem pensa que os autores são carroceiros, pois aqui aparecem carros de passeio e caminhões com entulhos”, conta o comerciante Wagner Rando.
“A Prefeitura se preocupa em multar e fechar bingos e ferros velhos, mas não consegue resolver esse problema de entulhos”.
Os resultados dos descartes em vias públicas são também velhos conhecidos da população e apresentam dois riscos: entupimentos em bocas-de-lobo, com as chuvas arrastando os materiais, e danos à saúde pública, pela proliferação de insetos e roedores.
No Jardim Planalto, porém, surgiu um terceiro risco: integridade física de quem pretende coibir o descarte .
“Se a fiscalização ficar de plantão vai flagrar gente que mora no próprio bairro despejando.
Basta tirar um azulejo da parede que ele vem para cá.
Outro transtorno com os detritos acumulados na calçada é que atrapalham a passagem de pedestres e de alunos da Escola Estadual Aroldo de Azevedo, situada no fim da Avenida Anhaia Mello.
“Às pessoas são obrigados a caminhar pela calçada do outro lado .
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