Arruda manda policia bater em estudantes durante protesto
Manifestantes que protestavam pelo impeachment do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), foram recebidos pela polícia militar(cavalaria) na praça do Palácio dos Buritis, uma das sedes do governo distrital, em Brasília.
Manifestantes que protestavam pelo impeachment do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), foram recebidos pela polícia militar(cavalaria) na praça do Palácio dos Buritis, uma das sedes do governo distrital, em Brasília.
Estudantes denunciam que a ordem para reprimir a manifestação e usar de violência contra os estudantes, partiu do governador José Roberto Aruuda (DEM).
Vários estudantes fucaram feridos pelos disparos de balas de borracha
Dos 11 pedidos de impeachment contra Arruda Paulo Octávio, a Câmara Distrital aprovou três na terça-feira: o do presidente regional do PT, Chico Vigilante; do advogado Evilásio Viana Santos e da presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-DF, Estefânia Viveiros. Eles seguem agora para uma comissão especial que irá analisar o mérito e a validade jurídica dos pedidos.
Dos 11 pedidos de impeachment contra Arruda Paulo Octávio, a Câmara Distrital aprovou três na terça-feira: o do presidente regional do PT, Chico Vigilante; do advogado Evilásio Viana Santos e da presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-DF, Estefânia Viveiros. Eles seguem agora para uma comissão especial que irá analisar o mérito e a validade jurídica dos pedidos.
A Polícia Militar usou gás lacrimogêneo, spray de pimenta, cassetetes e balas de borracha para dispersar pessoas que estavam em uma manifestação, nesta quarta-feira (9), em frente ao palácio do governo do Distrito Federal, em protesto contra o governador José Roberto Arruda (DEM).
Os manifestantes pediam o impeachement do governador.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 600 policiais participaram, então, de uma ação para "conter" a manifestação.
Os manifestantes, ainda segundo a PM, impediam o acesso a uma das principais vias de Brasília.
Os manifestantes, ainda segundo a PM, impediam o acesso a uma das principais vias de Brasília.
“O acordo é que eles permanecessem na praça central, mas eles invadiram as vias e queriam ir para a rodoviária.
Não podíamos deixar que atrapalhassem as pessoas”, afirmou o coronel da PM, Silva Filho, comandante da operação.
Segundo o coronel, três pessoas foram detidas no confronto – uma por desacato a autoridade e duas por atirarem pedras contra os policiais.
Segundo o coronel, três pessoas foram detidas no confronto – uma por desacato a autoridade e duas por atirarem pedras contra os policiais.
Os três manifestantes detidos foram levados ao juizado especial depois de assinarem termo circunstanciado na delegacia.
Exaltado, o coronel disse que foi derrubado por um dos manifestantes, que foi levado pela delegacia depois de resistir à prisão.
Exaltado, o coronel disse que foi derrubado por um dos manifestantes, que foi levado pela delegacia depois de resistir à prisão.
“Nós caímos no chão e chegamos às vias de fato.
Em nenhum momento bati na cara”, disse.
A PM disse que ninguém deu entrada nos hospitais públicos da cidade em decorrência do confronto com a polícia, mas afirmou que houve feridos leves, entre eles manifestantes e policiais.
“Em um confronto entre a polícia e manifestantes sempre vai haver pessoas lesionadas, com barras de borracha ou mesmo atingidas por cavalos, mas até mesmo os policiais foram atingidos com pedras e paus”, afirmou o coronel Luiz Fonseca, chefe do policiamento local. A PM nega que tenha agido com violência.
A PM disse que ninguém deu entrada nos hospitais públicos da cidade em decorrência do confronto com a polícia, mas afirmou que houve feridos leves, entre eles manifestantes e policiais.
“Em um confronto entre a polícia e manifestantes sempre vai haver pessoas lesionadas, com barras de borracha ou mesmo atingidas por cavalos, mas até mesmo os policiais foram atingidos com pedras e paus”, afirmou o coronel Luiz Fonseca, chefe do policiamento local. A PM nega que tenha agido com violência.
Segundo o comandante da operação, a polícia não teria interferido se o movimento tivesse uma "liderança".
Segundo Silva Filho, os policiais não conseguiram negociar porque não havia alguém que respondesse oficialmente pela manifestação.
"A polícia reagiu com a força necessária para que a turma fosse controlada.
"A polícia reagiu com a força necessária para que a turma fosse controlada.
Se tivesse uma liderança, não seria necessário o uso da força", disse.
Em frente ao Palácio do Buriti, manifestantes chegaram a oferecer flores aos policiais durante o ato.
O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora.
Em frente ao Palácio do Buriti, manifestantes chegaram a oferecer flores aos policiais durante o ato.
O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora.
No inquérito, o governador José Roberto Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.
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