Presidente da Associação Estrela do Bairro CAPOEIRA, convoca a imprensa sobre o Fechamento do Hospital David Capistrano Filho o famoso Sapopembinha.

Essa semana que esta terminando a região de Sapopemba, mais particularmente o Jardim Planalto foi palco de matérias sobre saúde relacionada ao fechamento do Hospital David Capistrano Filho o famoso Sapopembinha.

O Blog Cobra Notícias traz para vocês leitores alguns recortes de Jornais do Bairro e Jornais de grande circulação relacionada sobre o Assunto, e uma matéria da Folha de Vila Prudente reproduzida na integra sobre o tema.

No final deste mês a região sofrerá uma baixa no setor da saúde.

O Hospital Local Sapopemba, conhecido como Sapopembinha, que fica na Rua Iamacaru e atende cerca de 450 pacientes por mês, será fechado para receber reforma estrutural que deve se estender até o segundo semestre do próximo ano, conforme informou a Secretaria de Estado da Saúde.

A notícia gerou preocupação na comunidade que ficará sem o atendimento neste período e teme ainda o encerramento definitivo das atividades na unidade.

Inaugurado em dezembro de 2005 pelo governador Geraldo Alckmin, o hospital foi concebido com a proposta de servir como novo modelo de atendimento hospitalar, pois foi um projeto de custo menor, embora bem equipado e capaz de realizar pequenas cirurgias.

O Sapopembinha é um hospital de pequeno porte, com 35 leitos e sem pronto-socorro, que recebe pacientes encaminhados pelo central de regulação de vagas.

A unidade atende as especialidades cardiologia, ortopedia, dermatologia, alergia e conta ainda com uma clínica de terapia da dor.

O hospital é gerido pela Organização Social (OS) Fundação Faculdade de Medicina, cujo contrato com a Prefeitura termina neste mês neste mês.

Os 115 funcionários da unidade já receberam aviso prévio e devem parar de trabalhar no próximo dia 20.

Apenas os pacientes que já tinham consultas agendadas estão sendo atendidos.

O Ministério Público promete investigar o caso e exigir explicações da Secretaria de Estado da Saúde.

A promotoria quer esclarecimentos e justificativas do Estado e da OSe, caso os argumentos não sejam satisfatórios, entrará com uma ação civil para evitar o fechamento.

Para o líder comunitário José Amaro da Silva Capoeira, a interrupção dos serviços da unidade será uma grande perda para a comunidade.

“Muitas pessoas estão me procurando”.

Todas muito preocupadas.

A população gosta do atendimento e tem medo de perder este importante equipamento de saúde”, comentou Capoeira.

“São apenas elogios para o hospital, o único problema que podemos apontar é a falta do pronto atendimento, de um setor de emergência.

Se for reformado e ampliado como a Secretaria está prometendo, seria muito importante incluir este serviço”, completou.

Em protesto ao fechamento da unidade, a população se mobilizou e organizou um protesto para a manhã de hoje em frente ao hospital.

A Secretaria de Estado da Saúde esclareceu que o hospital, que hoje possui apenas sete pacientes internados, não irá, de maneira nenhuma, encerrar suas atividades.

Foi ressaltado que será reformado e ampliado para proporcionar melhores condições de atendimento à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS).

O órgão ressaltou que ao longo deste mês os pacientes que ainda são atendidos no local serão transferidos para outras unidades hospitalares da capital e os usuários do ambulatório serão encaminhados a outros serviços de saúde da região.

Sobre as obras, a Secretaria informou que o edital será lançado em janeiro e a previsão é de que a reforma, seguindo orientação técnica da Vigilância Sanitária Estadual, esteja concluída no segundo semestre de 2013.

Foi salientado que após o término das obras será definido um novo gestor, uma vez que a Fundação Faculdade de Medicina decidiu concentrar suas atividades assistenciais em equipamentos de saúde da Zona Oeste.

Matéria Gerson Rodrigues do Jornal Folha de Vila Prudente.