ESSA SEMANA A CRECHE LOCALIZADA NO JARDIM ÂNGELA ENTRE AS RUAS SALVADOR DE MESQUITA E A RUA AURÉLIO NEVES VIROU MATÉRIA DE CAPA DE 2 JORNAIS DA REGIÃO O JORNAL PAULISTANO E A FOLHA DA VILA PRUDENTE E DUAS EMISSORAS DE TELEVISÃO A REDE BANDEIRANTES DE TELEVISÃO NO QUADRO BERRA BAIRRO DO PROGRAMA SÃO PAULO ACONTECE , E NA TV RECORD NO PROGRAMA BALANÇO GERAL DO APRESENTADOR GERALDO LUIZ AO QUAL AINDA NÃO FOI VINCULADA AO AR ATÉ A POSTAGEM DA MATÉRIA NESSE BLOG !
A FRENTE DESSE ARDÚO TRABALHO ESTAVA NADA MAIS NADA MENOS QUE A COMUNIDADE REINVIDICADO AS MELHORIAS E O PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO ESTRELA DO BAIRRO O SENHOR : JOSÉ AMARO " CAPOEIRA " QUE DE FORMA CONTUNDENTE COBROU QUE SE RETOMASSE OS TRABALHOS POIS AS MÃES DALI ESTÃO CLAMANDO PELO TERMINO DESSA CRECHE .
TAMBÉM NO MÊS DE JANEIRO DESSE ANO ESSA MESMA CRECHE FOI MATÉRIA NO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO .
E TAMBÉM RENDEU MATÉRIA NO PORTAL TVIG QUE GEROU UM VÍDEO DE 2.29 SEGUNDOS .
ABAIXO POSTO NA INTEGRA A MATÉRIA QUE SAIU NO JORNAL PAULISTANO .
http://www.jornalpaulistano.com/regiao/regiao01.html
ABAIXO A MATÉRIA QUE SAIU NA FOLHA DE VILA PRUDENTE .
http://www.folhavp.com.br/capa.htm
Para cumprir as suas promessas feitas durante a posse – priorizar as construções de novas escolas e unidades de saúde –, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, juntamente com o novo subprefeito de Vila Prudente/Sapopemba, Wilson Pedroso, deverão ter grandes desafios pela frente.
Pelo menos é o que se pode depreender dos recentes acontecimentos no Jardim Ângela, bairro com 50 mil habitantes localizado entre os distritos São Lucas e Sapopemba.
Em Agosto de 2007, depois da retirada das 24 habitações populares de uma área pública municipal de 500m², situada na esquina da Rua Salvador de Mesquita com a Rua Aurélio Neves, foi iniciada a construção do tão aguardado Centro de Educação Infantil (CEI) do Jardim Ângela.
A creche, antiga reivindicação dos moradores locais, teria capacidade para atender 150 crianças.
Após realizar os serviços de terraplanagem, começaram a ser erguidas as paredes dos dois pavimentos, mas logo as obras entraram em ritmo de lentidão até serem totalmente paralisadas em Outubro do ano passado.
Desde então, o esqueleto está abandonado.
Ao assistir as paredes da tão sonhada creche se despedaçando a comunidade reage indignada com o descaso da administração municipal.
Com a parada, a comunidade do bairro procura informações sobre os motivos da paralisação, mas ainda não obteve êxito.
“Estivemos diversas vezes na Subprefeitura, mas lá ninguém sabe informar o que aconteceu.
Ela parou no dia seguinte ao segundo turno da eleição municipal”, revela o cortador de tecidos Carlos Cobra, que mora no bairro há 30 anos.
“Desde o início da construção, tentamos receber informações, mas não conseguimos”.
De acordo com Cobra, o mais grave é que não foi afixada a placa da obra.
“Não colocaram a placa, como determina a lei, informando valores, prazos de execução e empresa responsável.
Tudo isso é muito obscuro e incoerente, já que o novo subprefeito deu declarações na semana passada de que pretende mapear novos locais para edificações de creches”, comenta.
O presidente da Associação Estrela do Bairro, José Amaro, conhecido como Capoeira, endossa as críticas: "A creche é uma reivindicação antiga da comunidade. Em 2002 foi a segunda proposta mais votada em toda a cidade no Orçamento Participativo”, declarou. Ele reside há 30 anos no Jardim Ângela. “A obra iniciou, e, três meses depois, começaram os problemas. Onde está o planejamento e a responsabilidade com o dinheiro público, que está sendo jogado fora?”
SEM VAGAS DISPONÍVEIS As creches mais próximas do bairro ficam a dois quilómetros de distância, e as mães encontram enormes dificuldades para conseguir vagas.
A costureira Edna Maria de Aquino, de 31 anos, mãe de três filhos, se reveza com a irmã para cuidar das crianças. “Só consegui vaga para uma filha [no CEI Maria da Penha], os outros dois ficam em casa junto com meus três sobrinhos”, conta.A doméstica Aurines Vieira de Santana, de 28 anos, também mãe de três filhos, não teve melhor sorte. “Não consegui colocar meu menino de 7 meses nas creches mais próximas, e essa construção que prometeram para o ano passado seria muito útil para nós que precisamos trabalhar para manter a família”, comenta.
O comerciário aposentado Joselito Paulino de Sousa, morador do bairro há 21 anos, se diz revoltado com a situação. “Tenho um neto que não está em creche”, revela. “Participamos de várias reuniões para conseguir essa melhoria, e hoje o prédio está em estado de abandono e ainda é muito perigoso.
Existe água parada com mosquito da dengue e pregos espalhados que podem ferir a garotada que usa a cobertura para empinar pipas”.
ATRASOS NOS SALÁRIOS Além da paralisação da obra, outro fato deixou alguns moradores locais também revoltados. “A empresa [Martu Construtora] começou a atrasar o pagamento dos salários e os funcionários então cruzaram os braços e foram embora. Fui contratado para ficar de vigia durante a noite”, disse Edmilson Souza de Oliveira. “Trabalhei um mês e 25 dias, e estou esperando o pagamento até hoje”.A mesma situação vive outro morador local, Antônio Pereira da Silva, que arranjou também bico de vigia noturno da construção. “Também estou sem receber”, conta. “Foi uma tremenda ‘roubada’, pois para evitar invasões, cheguei a comprar pipas para a criançada não subir no segundo andar”.
Descaso e desinformação parecem não ser exclusividade da creche. “Em Novembro colocaram uma placa de reforma sem valores e prazos, mas com o nome errado da escola. Em vez da EMEI Danton Castilho Cabral, ao lado do esqueleto da creche, a placa anunciava reforma na EMEI Chiquinha Gonzaga. Mas acontece que essa fica lá no Conjunto Promorar do Sapopemba”, afirma Cobra. “Hoje de manhã [terça-feira, dia 20], sumiram com ela”.
“INSOLVÊNCIA DA EMPRESA”A Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Educação informa que “a obra do CEI Jardim Ângela/Sapopemba foi iniciada em maio de 2007 e a previsão de entrega inicial era Agosto de 2008. Porém, a data foi adiada em razão do processo de insolvência da empresa. A Secretaria de Infra-estrutura Urbana e Obras (SIURB) está monitorando as obras desde o início, e quando começaram os atrasos entrou com um processo de intimação contra a empresa. Como a construtora não cumpriu suas obrigações legais, foi determinado o cancelamento do contrato, impossibilitando-a de participar de outras concorrências públicas. Já foram feitas a fundação e 80% da estrutura, que representam 40% da obra. A SIURB, por intermédio do Departamento de Edificações (EDIF), já iniciou um novo processo licitatório e a previsão é retomar a obra o mais breve possível”.
FONTE : JORNAL PAULISTANO :
Um comentário:
10/05/2010 - 10:57
SALÁRIOS IGUAIS PARA TRABALHOS DESIGUAIS.
A Folha Online estampa a foto mais descarada com os dizeres mais descarados possíveis.
Nessa foto uma professora pede salários iguais para todos os professores.
Justamente um dos pontos que faz da escola pública as piores do mundo.
O professor que trabalha, recebe no final do mês o seu salário. O que não faz nada e engana o tempo todo recebe o mesmo tanto.
Nada mais desestimulante.
Na sociedade capitalista, a competitividade é a mola que impulsiona a ambição.
O melhor profissional, mais capacitado pode reivindicar um salário de acordo com sua capacidade e a diferença entre ele e o profissional medíocre é o salário.
Na escola pública é diferente. Imoral.
O professor é melhor cotado tem bônus melhores e possibilidade de subir de cargo, na medida que é bem calçado politicamente.
O bom professor, aquele vocacionado, com mais capacidade, melhor caráter, mais qualidades que a maioria… mas, se não tem padrinho político, fica de fora.
O educador que gosta do que faz, quer trabalhar, acaba atrapalhando a maioria que não quer nada.
A escola pública do Brasil, principalmente em São Paulo, anda na contra mão da decência e da justiça.
Falida moralmente, chegam a ponto de escrever a excrescência de suas reivindicações .
Felizmente a FOLHA ONLINE divulgou a foto de modo bem visível, para que não reste nenhuma dúvida.
Professor ruim quer receber o mesmo que o bom professor.
Esse critério deveria envergonhar a todos, e indignar os contribuintes, mas se indigna os contribuintes não envergonha os maus professores….
http://cremilda.blig.ig.com.br
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